Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente da República, pretende nomear, caso consiga ser eleito e voltar ao Palácio do Planalto, uma mulher para chefiar o Itamaraty. De acordo com as informações do jornal “Folha de S. Paulo”, a mais cotada para assumir o Ministério das Relações Exteriores é a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti.
Segundo o jornal, Maria Viotti é economista, diplomata de carreira e da confiança do embaixador Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa e um dos mais influentes conselheiros de política externa de Lula. Celso Amorim é, inclusive, um nome que ainda não foi descartado em um eventual novo governo de Lula.
No entanto, muito se fala sobre a renovação de quadros no primeiro escalão e, por isso, apesar da confiança, o ex-ministro deva ficar de fora. “Certamente, temos mulheres diplomatas muito competentes, que poderiam ser excelentes ministras”, afirmou Celso Amorim em entrevista à “Folha”.
A mais cotada para assumir o Ministério das Relações Exteriores de um eventual governo de Lula é a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti. (Foto: reprodução)De acordo com ele, Maria Viotti é “uma das mais qualificadas”. O Brasil nunca teve uma chanceler, sendo assim, essa indicação ao Itamaraty poderia contemplar um movimento feminino na diplomacia, que ganhou força política no Congresso e, inclusive, incentivado por Celso Amorim enquanto ele esteve no governo.
Além de Maria Viotti, o nome de Marina Silva (Rede), ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) também foi lembrado por interlocutores do Itamaraty e da campanha de Lula. O nome de Marina Silva foi lembrado porque ela tem renome internacional na pauta climática, um assunto que o eventual governo de Lula tende a explorar, pois o país ficou negativamente marcado no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, além de não ser diplomata, algo que poderia atrapalhar, visto que PT sempre evitou escolhas fora da carreira, Marina Silva, assim como publicou o Brasil123, anunciou que será candidata a deputada federal nas eleições deste ano.
