O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda medidas para se aproximar de setores que apoiaram o ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) nas eleições passadas. De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, uma das medidas para atrair esses meios será através do retorno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, popularmente conhecido como Conselhão.
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Conforme o canal, em matéria veiculada nesta sexta-feira (17), o Conselhão será formado por cerca de 200 representantes, sendo que, a composição do colegiado, que deverá ter sua primeira reunião em abril, deve ser anunciada já na próxima semana.
Hoje, revelam interlocutores do presidente Lula, existe a expectativa de que o Conselhão consiga “romper” o “cercadinho bolsonarista”. Nesse sentido, a ideia da gestão do atual chefe do Executivo é promover um conselho que reúna perfis diferentes da sociedade, contando tanto com aqueles que são afinados com a esquerda quanto com aqueles mais inclinados com a direita.
Ainda segundo o canal “CNN Brasil”, a lista de convidados para o Conselhão conta com atores de inúmeros setores diferentes. Dentre essas pessoas, existem aqueles que hoje atuam em meios que queriam a reeleição de Bolsonaro, como o agronegócio, da indústria, do mercado financeiro e do segmento bancário.
Conforme a emissora, na lista, existem representantes de inúmeras entidades como, por exemplo, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Não suficiente, também constam na lista representantes de empresas importantes como Nubank, Itaú, BRF, Coteminas, Cosan, BTG, Magazine Luiza, Microsoft, Uber e Huawei.
Além de se aproximar com setores bolsonaristas, o governo Lula também espera, com o Conselhão, contemplar a pauta feminina. Nesse sentido, a informação é que, dos convidados, mais de 40% são mulheres.
Não bastassem os representantes de segmentos da economia, o governo federal também convidou integrantes do Grupo Prerrogativas, conhecido pela posição contrária à Operação Lava Jato, líderes sindicais, ambientalistas, artistas e até mesmo trabalhadores de aplicativos de entrega.
O Conselhão nasceu ainda durante a primeira gestão de Lula, em 2003. Na ocasião, existiam 96 membros participantes do grupo, sendo a maior parte de empresários e sindicalistas. Esse grupo funcionou até o governo de Michel Temer (MDB), mas acabou sendo extinto pelo ex-presidente Bolsonaro com a justificativa de que o colegiado representava custo alto na compra de passagens aéreas.
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