Fernando Haddad diz que tem ‘certeza’ de vitória na análise da reforma tributária no Senado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se mostrou confiante nesta quarta-feira (12) e afirmou que tem certeza de que a reforma tributária, aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados, será concluída no Senado. Essa declaração de Fernando Haddad foi feita na noite desta quarta após um encontro dele com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), que foi relator da reforma tributária na Câmara, e com o senador Eduardo Braga (MDB), escolhido para ser o relator do texto no Senado.

Depois de passar por votação na Câmara, o texto será votado no Senado – a previsão é que a análise tenha início em agosto, no retorno do recesso parlamentar. “Tenho certeza que vamos sair vitoriosos de mais essa etapa e vamos oferecer ao Brasil o que ele precisa pra voltar a crescer”, disse o ministro,

Ainda durante a entrevista, Fernando Haddad disse que tudo indica que será possível “dar uma boa notícia para o Brasil com a promulgação dessa emenda constitucional”. “Penso que estamos em um bom caminho, com duas pessoas com larga experiência no Congresso Nacional. […] Vamos abrir todos os dados necessários para dar conforto ao Senado. [O Senado] vai ter seu tempo [para avaliar a proposta], digerir o texto”, acrescentou.

Hoje, o Planalto trabalha para tentar conseguir uma rápida aprovação da reforma na Casa. Nesta quarta, Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, disse que a reforma deverá ser votada somente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. No plenário principal do Senado, a reforma precisará passar por votação em dois turnos. Para ser aprovada, deverá contar com apoio de, no mínimo, 49 senadores.

Após Fernando Haddad ter falado, o senador Eduardo Braga pediu a palavra e falou que o intuito será entregar a contribuição do Senado Federal até o fim de outubro. “O nosso objetivo é até o final de outubro poder entregar à Câmara dos Deputados uma contribuição do Senado para que até o final do ano o Brasil possa ter o compromisso realizado aprovado e promulgado pelo Congresso Nacional”, disse ele.

Caso exista alteração substancial na proposta no Senado, ela precisará voltar à Câmara dos Deputados, onde passará por uma nova votação. Assim como publicou o Brasil123, o governo federal quer evitar esse “ping-pong”. Por isso, para que seja possível a aprovação do texto ainda neste ano, articuladores políticos da administração petista avaliam que todas as modificações feitas pelo Senado terão que ser negociadas, primeiramente, com a Câmara dos Deputados.

Leia também: No ‘topo das prioridades’, diz presidente do Senado sobre reforma tributária 

Alisson Ficher

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