Uma das maiores diferenças entre o ENEM e os grandes vestibulares do Brasil é o fato de ter apenas uma fase. Embora aconteça em dois dias, o Exame Nacional do Ensino Médio conta com apenas uma fase. Além disso, todas as questões são de alternativas.
No entanto, é possível que esse formato da prova mude a partir de 2024. Devido à reforma do Ensino Médio, que inclui itinerários formativos em áreas específicas, o ENEM pode passar a ter duas fases e mudanças no modelo de aplicação.
Em primeiro lugar, a maior mudança que pode ocorrer no ENEM é a inclusão de uma fase discursiva. Atualmente, a prova tem 180 questões objetivas, ou seja, de alternativas.
Porém, a proposta é que passe a ter uma fase mais abrangente, com questões de conhecimentos gerais e redação. Em seguida, o candidato deve passar para uma segunda etapa, esta com questões sobre a área de formação que cursou no ensino médio ou relacionada ao curso que deseja fazer.
Além disso, o intuito é que as questões da primeira fase, que possivelmente será igual para todos os estudantes, sejam somente interpretativas. Aliás, essa é uma característica que fazia parte do ENEM até 2009, antes que a nota do exame se tornasse uma das principais formas de ingresso para o ensino superior.
Entretanto, vale ressaltar que nem todas as mudanças podem ocorrer logo em 2024. Geralmente, alterações na estrutura de provas de grande escala, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio, acontecem de forma gradual. Sendo assim, a inclusão de perguntas discursivas, por exemplo, é algo que pode demorar um pouco mais para acontecer.
A principal razão para que essas mudanças no ENEM sejam propostas é a alteração na grade curricular do Ensino Médio brasileiro. A reforma desse ciclo educacional envolve o aumento na carga horária escolar e, além disso, os estudantes podem optar por um eixo formativo associado aos seus planos futuros.
Dessa forma, todos os jovens terão os conhecimentos básicos de cada área. Porém, quem deseja se aprofundar mais em Exatas pode optar por esse itinerário formativo e, assim, desenvolver novas habilidades e competências dessa área ainda durante o Ensino Médio.
Além disso, o novo Ensino Médio traz a interdisciplinaridade, ou seja, as matérias não deverão ser ensinadas de forma individual. Sendo assim, os conteúdos de História, por exemplo, devem se relacionar com a aula de Geografia, Biologia, entre outras disciplinas.
Isso afeta o ENEM porque ele é a maior porta de ingresso para o ensino superior no Brasil. Por meio do SISU, ProUni e FIES, milhões de brasileiros entram na faculdade. Com isso, é preciso que a prova passe por adequações.
Porém, essas possíveis mudanças ainda precisam ser aprovadas. Então, fique de olho em nosso site para saber as notícias sobre isso em primeira mão.
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