A Serasa Experian revelou que o valor médio por pessoa das dívidas atrasadas no país chegou a R$ 4.258,25 mil em agosto deste ano. O valor ficou 0,12% maior que o registrado em julho, indicando que as pessoas seguem muito endividadas no Brasil.
De acordo com a Serasa, o valor total das dívidas dos negativados do país chegou a R$ 289,4 bilhões em agosto. Em suma, esse valor corresponde a um aumento de 0,63% em relação a julho.
Aliás, o número de inadimplentes no Brasil bateu um novo recorde em agosto. Em resumo, a Serasa registrou 67,98 milhões pessoas com o nome sujo ao final do oitavo mês de 2022. Esse é o maior patamar de inadimplência já registrado pela série histórica, que teve início em 2016.
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Veja os estados com o maior número de inadimplentes
Segundo a Serasa, a representatividade de inadimplentes na população adulta chegou a 42,01% no país em agosto. Embora esse percentual seja bastante elevado, houve unidades federativas (UFs) com taxas bem mais elevadas que a nacional.
Veja abaixo as UFs com a maior proporção de inadimplentes:
- Amazonas: 51,44%;
- Amapá: 50,79%;
- Rio de Janeiro: 50,43%;
- Distrito Federal: 49,30%;
- Mato Grosso: 48,78%;
- Roraima: 46,17%;
- Mato Grosso do Sul: 45,93%;
- São Paulo: 44,44%;
- Acre: 43,77%;
- Pernambuco: 42,91%.
A saber, o top dez das maiores taxas de inadimplência do país foi formado por quatro estados do Norte, três UFs do Centro-Oeste, dois estados do Sudeste e um do Nordeste.
Em contrapartida, na ponta de baixo da lista, ficaram:
- Piauí: 34,51%;
- Santa Catarina: 35,57%;
- Rio Grande do Sul: 36,96%;
- Paraíba: 37,90%;
- Alagoas: 38,09%;
- Pará: 38,27%;
- Bahia: 38,55%;
- Minas Gerais: 38,75%.
A Serasa também revelou que as dívidas com banco e cartão lideraram as taxas do país, respondendo por 28,82% das dívidas dos brasileiros. Em seguida, ficaram contas básicas, como água, luz e telefone (22,13%) e varejo (12,47%).
Por fim, a pesquisa ainda mostrou que 50,2% dos inadimplentes eram do gênero feminino, enquanto 49,8% do masculino. E entre as faixas etárias, as maiores proporções foram registradas na faixa de 26 a 40 anos (35,2%) e de 41 a 60 anos (34,7%).
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