O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, na sigla em inglês) revelou nesta quarta-feira (17) que os estoques de barris de petróleo caíram em 2,1 milhões na semana passada. Os dados frustraram as projeções de analistas, que acreditavam em um avanço de 0,5 milhão de barris no período.
Com o forte recuo, os estoques norte-americanos de petróleo caíram para 433,0 milhões de barris. Em contrapartida, os estoques em Cushing, Oklahoma, que é o centro de distribuição do petróleo negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), avançaram 0,2 milhão de barris na semana. Dessa forma, totalizaram 26,6 milhões de unidades.
Além disso, o DoE também revelou dados da gasolina. Em resumo, os estoques americanos do combustível recuaram em 0,7 milhão de barris. Nesse caso, a redução também superou as estimativas do mercado, que apontava uma queda de 0,6 milhão de barris na semana. Com isso, os estoques de gasolina nos EUA ficaram em 212 milhões de barris no período.
Veja mais detalhes dos dados do DoE
De acordo com o DoE, as reservas de destilados também caíram na semana. Em suma, estas reservas incluem diesel e óleo para calefação, e a queda foi de 0,8 milhão de barris no período. Diferentemente do que aconteceu com o petróleo e a gasolina, as projeções de analistas indicavam uma queda ainda maior na semana, de 1,3 milhão de barris. Com o acréscimo do resultado, os estoques dos EUA ficaram em 123,7 milhões de barris no período.
Vale destacar que, após a divulgação desses dados, os preços dos barris de petróleo apresentaram variações. A saber, os contratos para janeiro do barril Brent, que é a referência mundial, estavam caindo 0,76%, com o barril cotado a US$ 81,83 na ICE, em Londres.
Por fim, os contratos também para janeiro do barri de petróleo WTI, que é a referência americana, recuavam 1,09%. Assim, o barril estava cotado a US$ 79,88 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Leia Mais: Mercado financeiro projeta inflação do Brasil em quase 10% em 2021
