O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), afirmou nesta semana que a sua pasta pretende recuperar a imagem e a credibilidade dos Correios. A saber, esse será um dos principais objetivos do Ministério.
Em síntese, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou oito estatais da lista de privatizações. Isso quer dizer que as empresas abaixo não têm mais planos de serem vendidas para a iniciativa privada, pelo menos por enquanto:
- Armazéns e os imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
- Correios
- Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA)
- Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
- Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev)
- Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep)
- Petrobras
- Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro)
De acordo com o presidente Lula, há uma necessidade “de assegurar uma análise rigorosa dos impactos da privatização sobre o serviço público ou sobre o mercado”, conforme o despacho da sua decisão.
Vale destacar que as diretrizes do ex-presidente Jair Bolsonaro consistiam em avançar nas vendas e concessões de ativos públicos, entre outras coisas. No entanto, o presidente Lula parece pensar de maneira contrária e tenta evitar que os ativos públicos sejam vendidos para a iniciativa privada.
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Ministro fala sobre recuperação dos Correios
O ministro Juscelino Filho ressaltou que o governo Lula não tem intenção de privatizar ativos estatais. Por isso, o Ministério das Comunicações se dedicará para que a população veja os Correios como uma grande empresa do país.
“Decidida e anunciada pelo presidente Lula, a retirada dos Correios do Plano Nacional de Desestatização, a intenção e a meta é reforçar o papel da empresa na oferta de cidadania, como parceira dos programas sociais destinados à população carente e das regiões mais distantes através de sua incomparável capilaridade”, disse o ministro.
Para isso, Juscelino afirmou que a União deverá fazer mais investimentos nos Correios para ajudar na sua recuperação.
“Aumentar os investimentos de modernização e desencadear agressivo aporte e atualização do parque tecnológico e dos insumos logísticos para seguir recuperando a imagem e a credibilidade dos serviços postais”, explicou o ministro.
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