A conta de luz vai ficar mais cara na maioria das unidades da federação (UFs) em 2022. Isso porque ainda haverá reajustes tarifários em 17 UFs no segundo semestre, ou seja, as distribuidoras de energia elétrica desses locais ainda irão promover os seus reajustes anuais. Por isso, o consumidor deve preparar o bolso para uma conta mais cara.
Embora a notícia não seja nem um pouco animadora, o reajuste médio no segundo semestre deverá ser bem menor que o observado na primeira metade de 2022. Em resumo, a média de reajustes promovidos no primeiro semestre chegou a 13,57% no país. Contudo, nos últimos seis meses do ano, o reajuste médio deverá ficar em 5,6%, segundo projeções da empresa TR Soluções.
De acordo com um estudo realizado pela empresa, a estimativa é que a conta de luz feche o ano 9,8% mais cara que em 2021. A saber, a TR é uma empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia. E essa projeção supera as estimativas para a inflação do país, que deverá ficar abaixo de 8% neste ano.
“No caso daquelas [distribuidoras] que passam pelo processo no primeiro semestre, os custos extras com a crise foram repassados às tarifas apenas neste ano, pressionando os porcentuais”, explicou o diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa.
Em outras palavras, as distribuidoras que irão reajustar as tarifas no segundo semestre já repassaram os custos com a crise hídrica no ano passado. E isso não aconteceu com as distribuidoras que promoveram reajustes no primeiro semestre. Isso só aconteceu neste ano.
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Veja as UFs que terão reajuste nas contas de luz
Segundo o calendário de reajustes tarifários de energia, os consumidores de 17 UFs ainda irão sentir a elevação dos preços das contas de luz neste ano. Veja abaixo quais são as UFs:
- Acre;
- Amapá;
- Amazonas;
- Distrito Federal;
- Espírito Santo;
- Goiás;
- Minas Gerais;
- Pará;
- Paraíba;
- Paraná;
- Piauí;
- Rio Grande do Sul;
- Rondônia;
- Roraima;
- Santa Catarina;
- São Paulo;
- Tocantins.
Em suma, todos os sete estados do Norte e os três do Sul terão reajustes nas contas de luz no segundo semestre. As outras sete UFs estão distribuídas, sendo três do Sudeste, duas do Nordeste e duas do Centro-Oeste.
Por fim, vale destacar que o preço não subirá necessariamente em todas as UFs. Contudo, a variação média deverá ser positiva, ou seja, as contas deverão ficar mais caras no país.
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