Conta de luz continua SEM cobrança extra em julho; saiba mais

Os consumidores do país vão continuar sem pagar cobrança adicional na conta de luz em julho. A saber, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (24) que a bandeira verde seguirá em vigor no país no próximo mês.

Em resumo, julho será o terceiro mês completo sem cobrança adicional para os consumidores do país. Isso porque a população estava sofrendo desde setembro do ano passado com a bandeira escassez hídrica, que ficou em vigor no país até meados de abril. A propósito, a cobrança extra na conta de luz era de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Isso aconteceu porque o país enfrentou a pior crise hídrica em 91 anos, e o governo federal acionou diversas termelétricas para produzir energia para a população.

O problema é que estas usinas são bem mais caras e poluentes que as hidrelétricas, ou seja, os custos mais altos de produção recaíram sobre a população, que pagou caro para ter energia em casa até a metade de abril.

Conta de luz não deverá ficar mais barata

Embora a bandeira verde siga em vigor pelo terceiro mês seguido, os consumidores do país não têm muitos motivos para comemorar. Veja abaixo o que pode deixar a sua conta mais cara nos próximos meses.

Em outras palavras, os brasileiros nem vão aproveitar a bandeira verde, porque a conta de luz segue cara. E a expectativa é que a população sofra com taxas ainda mais elevadas no futuro.

Entenda o sistema de bandeiras tarifárias da Aneel

Em suma, a Aneel possui um sistema de bandeiras tarifárias que adiciona uma cobrança às contas de energia dos consumidores. A saber, as bandeiras tarifárias possuem três cores: verde (que não promove cobranças adicionais), amarela e vermelha (ambas aplicam cobranças extras aos consumidores).

  • Bandeira verde: não há cobrança extra porque a situação dos reservatórios se mostra favorável;
  • Bandeira amarela: quando o cenário começa a ficar um pouco complicado, a Aneel recorre à bandeira amarela, com cobrança extra de R$ 2,989 a cada 100 kWh consumidos;
  • Bandeira vermelha patamar 1: começa a valer quando a situação estiver ainda mais grave, promovendo uma cobrança de R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos;
  • Bandeira vermelha patamar 2: a Aneel aciona quando o cenário está crítico e os custos de produção de energia sobem significativamente, com uma cobrança de R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos.

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Ruan Samarone

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