O Pix é um tipo de pagamento do Banco Central do Brasil para pessoas físicas e jurídicas, que permite transferências eletrônicas instantâneas em reais. Ele está disponível 24 horas por dia. Lançado em outubro de 2020, o Pix faz sucesso no Brasil por permitir transferências rápidas e gratuitas.
Entretanto, se você recebeu um Pix errado, os aplicativos bancários têm opções para resolver o problema e devolver os valores. Veja os detalhes.
Como devolver Pix feito de forma errada?
Se você tem medo de fazer um Pix errado, saiba que é possível devolver os valores por meio do aplicativo de alguns bancos, como Itaú, Nubank, Banco do Brasil e Bradesco.
Assim, essa ferramenta torna o processo rápido e é importante lembrar que se recusar a devolver um Pix errado pode ser considerado crime e levar a medidas legais.
Vale ressaltar que as transações do Pix acontecem instantaneamente, tornando o cancelamento impossível após a confirmação da transferência. Por isso, é recomendado verificar os valores e o remetente antes de enviar qualquer quantia. No entanto, para Pix agendados, é possível cancelar antes do débito na conta.
Portanto, se enviar um Pix errado, entre em contato com o remetente para pedir reembolso, o que é mais fácil se for alguém conhecido. Como o Pix é irreversível, depende da boa vontade do beneficiário devolver o valor. Porém, se não o fizer, pode-se pedir ajuda à instituição financeira ou tomar medidas legais.
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E se o Pix tiver relação com golpes?
Algumas instituições financeiras oferecem um recurso especial, chamado Mecanismo Especial de Devolução do Pix, para casos de fraudes, golpes ou problemas operacionais.
Dessa forma, nesse caso, o estorno da transferência passará por uma análise, e a instituição remetente da transferência deve fazer uma solicitação de devolução junto à instituição destinatária dentro de um prazo de 80 dias.
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Sobre o Pix parcelado: Vale a pena?
Com as vantagens proporcionadas pelo Pix, o Banco Central continua investindo em sua atualização, levando muitos usuários a se perguntarem sobre o parcelamento de pagamentos com essa forma de transferência.
Entretanto, apesar de o BC ainda não oferecer oficialmente essa opção, alguns bancos e fintechs já disponibilizam esse serviço de maneira distinta.
Um exemplo é a empresa Drip, que oferece parcelamento no Pix por meio de seu aplicativo. Ao criar uma conta, o cliente pode escolher lojas e realizar compras, optando pelo Pix como método de pagamento. Em seguida, recebe um código via e-mail e WhatsApp para efetuar os pagamentos parcelados, os quais também ficam disponíveis no aplicativo.
Contudo, é importante destacar que, em caso de atraso no pagamento das parcelas, é cobrada uma multa, o que pode tornar essa opção menos vantajosa se houver atrasos frequentes.
Todavia, é fundamental lembrar que os bancos oferecem o parcelamento do Pix como uma linha de crédito, não como um serviço de pagamento direto.
Dessa forma, isso significa que os usuários devem analisar cuidadosamente as condições e custos antes de optar por esse tipo de parcelamento.
Transações sem taxas
O Pix, ao proporcionar transações sem custos, tem um impacto significativo na inclusão financeira, eliminando barreiras que costumavam afetar os brasileiros de baixa renda, que eram frequentemente excluídos do sistema bancário devido às altas taxas de outros métodos de pagamento.
Dessa maneira, essa ausência de taxas também incentiva a adoção deste meio de pagamentos por pequenos empreendedores, micro e pequenas empresas, que antes enfrentavam custos elevados nas operações com cartões de crédito e débito. Assim, usando o Pix, eles conseguem reduzir despesas e aumentar a eficiência financeira.
Além disso, a gratuidade do meio de pagamentos estimula a concorrência no setor financeiro. As instituições financeiras e fintechs competem para oferecer serviços de qualidade sem custos adicionais, a fim de atrair e fidelizar clientes. Esse ambiente mais competitivo resulta em um mercado com uma maior diversidade de produtos e serviços disponíveis para os consumidores.
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