A fila de espera por atendimentos do Instituto Nacional do Seguro Social atinge números impactantes. Assim se instaurou o caos no INSS.
De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, no mês de maio deste ano, mais de 1 milhão de segurados estavam no aguardo de perícia médica do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Somente do início do ano até o mês passado, o crescimento na fila de segurados que aguardavam algum tipo de atendimento teve um crescimento de 8,5%.
A obtenção desses dados se deu por meio da Lei de Acesso à Informação pelo IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).
Quer entender as razões que deram origem a esse caos no INSS? Leia esse texto até o final.
Segundo Adriane Bramante, presidente do IBDP, durante este ano, o Instituto de previdência acabou sofrendo com contínuos problemas nos sistemas, que o Dataprev administra. Esses problemas, portanto, obrigaram a autarquia a cancelar e reagendar vários atendimentos periciais. Desse modo, esse pode ter sido um dos fatores que contribuíram para o aumento dessa fila.
Todos os dias, se realizam aproximadamente 25 mil perícias em todo Brasil. Assim, um número próximo de 5% dessas perícias são impactadas pelos problemas no sistema, ou seja, 1.250 perícias sofrem cancelamento ou reagendamento em consequência de instabilidade nos sistemas.
Além disso, se levar em consideração as quedas de sistema em agências específicas, o problema é ainda maior, pois acontecem com mais frequência que nas gerais.
Igualmente prejudicial, é o problema com as ausências dos requerentes nos dias agendados, pois um grande número de segurados acabam esquecendo a data do agendamento e faltando a consulta pericial. Sendo esse, outro fator a comprometer a diminuição da fila. Assim, conforme informações do Ministério da Previdência, a cada cinco agendamentos, um indivíduo deixa de comparecer à perícia.
Na tentativa de diminuir o número de faltantes, o Ministério implantou um projeto experimental, no período do mês de junho. Dessa forma, sete dias antes da data da perícia, servidores do teleatendimento do Instituto, a Central 135, entram em contato com os segurados, confirmando a presença do segurado ao atendimento.
De acordo com a opinião de especialistas, o quantitativo de profissionais aptos a realizar perícia no INSS, não é suficiente para atuar no atendimento à procura atual. Especialmente com o estoque de requerimentos que acumulou durante o evento da pandemia.
Na atual realidade, a autarquia conta com um número de 2.900 peritos em atuação no país. Entretanto, esse número já foi de 4.500. Assim a queda no número de profissionais em atividade é consequência, em partes, de aposentadorias. Todavia, é também, em partes, de profissionais que decidem abandonar a carreira de perito do instituto.
Também, conforme explicação do secretário, existe a dificuldade em fixar médicos perito nas regiões mais afastadas dos grandes centrodo país. Em consequência dessa dificuldade de alocação de profissionaissomente 700 das 1.600 agências do Instituto Nacional do Seguro Social, têm peritos.
Você concorda com as justificativas do Ministério da Previdência, para o caos no INSS?
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