Após ter citado a possibilidade de aumentar a quantidade de ministros do Supremo Tribunal Federal de 11 para 16, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), disse, nesta terça-feira (11), na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, que o assunto não passa de uma “invenção da imprensa”.
“Quem falou que recebi relatório?”, disse Bolsonaro, após ter sido questionado sobre a auditoria paralela nas urnas eletrônicas realizada pelas Forças Armadas. “Igual à imprensa falou que vou passar para mais cinco no Supremo. Eu falei que isso não estava no meu plano de governo. Botaram na minha conta. Vocês que inventaram isso. Vocês é que digam”, completou Bolsonaro, ainda que não tenha sido perguntado sobre o aumento de ministros da Corte.
O assunto voltou a ser debatido após a revista “Veja” ter publicado uma entrevista com o presidente Jair Bolsonaro e, uma das perguntas feitas foi a possibilidade da mandatária aumentar o número de ministros da Corte. Bolsonaro chegou a afirmar que chegaram propostas sobre o assunto, mas que só discutiria após as eleições. Durante a entrevista, aproveitou para criticar o “ativismo judicial”.
Nesse sentido, um aumento no número de ministros no Supremo Tribunal Federal permitiria a Bolsonaro realizar novas indicações e, com isso, formar uma Corte alinhada politicamente ao governo. É importante citar que os ministros não podem ser retirados de seus cargos e são substituídos quando completam 75 anos ou, então, decidem sair pela própria vontade.
Durante participação em um podcast no último domingo (9), Jair Bolsonaro afirmou que, caso seja reeleito, pensa em descartar a proposta de ampliação no número de ministros, contudo, seria necessário que o Supremo Tribunal Federal baixasse “um pouco a temperatura”. Aliados chegaram a declarar apoio público à ideia de aumentar o número de cadeiras da Corte.
“Essa sugestão, já chegou pra mim. Eu falo: todas as sugestões, todas, a gente decide depois das eleições. O que eu tenho dito, se eu for reeleito, e o Supremo baixar um pouco a temperatura, já temos duas pessoas garantidas, tem mais gente que é simpática gente, mas tem umas garantidas lá, que são pessoas que não têm, não dão voto com sangue nos olhos, tem mais duas vagas para o ano que vem, talvez você descarte essa sugestão. Se não for possível descartar, você vê como é que fica”, afirmou Jair Bolsonaro, durante podcast.
A ideia de aumentar o atual quadro de ministros do Supremo Tribunal Federal teve repercussão negativa tanto nos meios jurídicos quanto nos meios políticos. Celso de Mello, ministro aposentado do STF, disse que a proposta é uma tentativa de controlar e “sufocar a independência” do Judiciário.
Por outro lado, para a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), a proposta é inconstitucional e uma agressão à democracia. Arthur Lira (PP), presidente da Câmara, afirmou que esse não é o momento para essa discussão. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou que a proposta é “inadequada” e “incoerente”. Alguns aliados de Bolsonaro avaliam que a ideia de Bolsonaro é um “erro político grave” e alguns interlocutores acreditam que isso pode custar votos no segundo turno.
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