Passado o temor dos mercados diante do aumento no número de infectados, o mercado parece não se preocupar tanto com as questões envolvendo a pandemia. A percepção é de que, de certa forma, esse risco está sob controle.
Nesse sentido, questões políticas como a guerra de tarifas entre a China e EUA, também ficaram para trás. Com isso, o que deve pautar as incertezas e expectativas do mercado em 2022 deve ser os possíveis aumentos na taxa de juros. O quanto e quando isso irá ocorrer deve de fato trazer muita volatilidade para os mercados.
No Brasil, o ciclo de baixa nas taxas de juros encerrou-se no primeiro trimestre do ano passado. Contudo, até então, o FED vinha seguindo com sua política de recompra de títulos, indicando a necessidade de mais estímulos para a economia americana. Essa injeção de dinheiro ajudou a impulsionar os mercados como um todo.
Contudo, essa injeção monetária está próxima de chegar ao fim. Recentemente, os títulos do tesouro americano, tido como os mais confiáveis do planeta, subiram cerca de 1,89%. Para se ter uma ideia, os títulos da Alemanha saíram do rendimento negativo pela primeira vez em quase três anos.
Em outras palavras, o que o mercado precifica e já observa é o comportamento dos grandes bancos centrais que devem ditar o rumo das grandes economias em 2022. Dessa forma, os olhos do mundo estarão voltados para figuras como Jerome Powell, presidente do FED (Banco Central Americano), Christine Lagarde, Presidente do Banco Central Europeu, além de claro, por aqui, o senhor Roberto Campos Neto, presidente do nosso Banco Central.
Um dos efeitos da pandemia foi a forte expansão monetária promovida pelos governos através de seus Bancos Centrais, e a principal consequência disso foi o aumento da inflação pelo mundo.
Só nos Estados Unidos, por exemplo, esse choque inflacionário representa um acumulado de 7% no ano de 2021. Ou seja, uma alta que não se via nos últimos 40 anos. Nesse sentido, a expectativa é que esse aumento continue para o ano corrente. Na Europa o cenário é relativamente parecido, na Alemanha, por exemplo, em 2021 a inflação realizada ficou com 3,1% de média. Esse resultado é o maior para o país desde 1993.
Com esse cenário descrito e caso se confirme mesmo o aumento de juros tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, o que deve ocorrer, por aqui é uma exigência de maior prêmio de risco para se investir no País. Nesse sentido, o Banco Central já efetuou um ajuste radical ao elevar a Selic de sua mínima de 2% aos atuais 9,25% com expectativa de encerramento em 11,75% ao fim de 2022.
Além disso, embora as taxas de juros estejam em uma crescente, o desestímulo chega em um momento complicado, onde a economia doméstica continua bastante debilitada, fora todas as outras incertezas trazidas pelo cenário eleitoral.
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