A atividade industrial da zona do euro desacelerou em agosto. A saber, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona caiu de 62,8 pontos em julho para 61,4 pontos no mês passado. Aliás, esse é o menor nível do indicador dos últimos seis meses.
Embora o índice tenha recuado, ainda se mantém em nível elevado. Em resumo, o PMI varia de 0 a 100 e a marca de 50 pontos indica neutralidade. Isso quer dizer que o patamar superior a 60 pontos mostra que o índice da zona do euro segue firme.
Em agosto, o que enfraqueceu o PMI foi a pressão inflacionária no bloco, que acelerou em julho. Pelo menos é o que aponta a IHS Markit, que divulgou os dados nesta quarta-feira (1º). Vale destacar que o resultado no mês ficou ligeiramente menor que as expectativas de economistas, que apontavam queda do PMI para 61,5 pontos.
“A questão principal foi mais uma vez a falta de componentes, com os fornecedores ou não conseguindo produzir partes suficientes ou enfrentando uma falta de capacidade de transporte para acompanhar a demanda logística”, diz Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit
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De acordo com o levantamento, a queda firme do PMI em agosto aconteceu devido à retração do índice na maioria dos países da zona do euro. A propósito, o PMI da Alemanha, maior economia da Europa, caiu para 62,6 pontos, ficando um pouco abaixo das projeções (62,7 pontos).
Da mesma forma, o índice da França recuou em agosto, para 57,5 pontos. No entanto, a queda foi menos expressiva que a projetada, visto que os economistas acreditavam que o PMI francês cairia para 57,3 pontos. Em contrapartida, o índice da Itália subiu de 60,3 para 60,9 pontos no mês, uma das exceções de agosto.
“Uma forte alta dos níveis de emprego [na Alemanha] mostra que esforços ainda estão sendo feitos para expandir a capacidade e se preparar para ampliar a produção no futuro”, diz Phil Smith, diretor associado de economia da IHS Markit.
Por fim, fora da zona do euro, o PMI industrial do Reino Unido recuou de 60,4 para 60,3 pontos entre julho e agosto. Apesar da queda, o índice superou as projeções de economistas, que apontavam um recuo para 60,1 pontos.
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