O Senado propôs mudanças no texto do projeto do Arcabouço fiscal. Assim, os deputados terão de analisar essas emendas.
As principais alterações, dizem respeito a exclusão de valores relacionados ao Fundeb e FCDF do limite de gastos. Também são excluídos do teto, valores referentes a ciência e tecnologia
No texto original, despesas com ciência e tecnologia já ficavam de fora, entretanto isso aconteceria sob algumas condições.
Desse modo, 15 emendas precisam passar pela análise da Câmara.
Segundo o autor da emenda, os cálculos do texto proposto pela câmara não consideraram a redução de impostos sobre combustíveis. Isso, portanto, irá representar corte de dezenas de bilhões para o orçamento do ano de 2024.
Quer se inteirar dos detalhes dessas emendas que os deputados irão analisar? Continue conosco até o final dessa leitura!
Conforme já mencionado no início deste texto, são 15 as emendas que o Senado Federal propôs ao texto do Arcabouço fiscal. Esse projeto pretende substituir o atual limite de gastos. Sendo assim, o que se apresenta de novo nas emendas propostas pelo senadores ao PLP 93 de 2023, se refere à exclusão das despesas com o FCDF e com o Fundeb, do teto de gastos do governo.
A saber, o FCDF é o Fundo Constitucional do Distrito Federal. Esse fundo visa prover a sustentação das forças de Segurança e oferecer auxílio nas áreas de educação e saúde do Distrito Federal.
Enquanto o Fundeb é o fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica, ele é um fundo que engloba verbas oriundas das três esferas de governo e tem como objetivo, como o próprio nome diz, manter e promover a educação básica do país.
Além disso, o senado propõe retirar também, do teto, as despesas referentes à área da ciência, inovação e tecnologia.
De acordo com texto da câmara, cuja relatoria era de Claudio Cajado, deputado pelo PP da Bahia, já estavam de fora. Entretanto existiam condicionantes como a receita ser recurso próprio. Ou vir através de doações ou de outros convênios na esfera das universidades públicas, seus centros hospitalares universitários e de outras entidades voltadas à ciência, tecnologia e inovação.
Além das emendas principais já mencionadas, o novo texto dos senadores também propõe emenda para outros pontos. Abaixo citamos mais dois pontos.
Com o novo texto dos senadores, ao finalizar o ano de 2023, quando efetivar aprovação do Orçamento de 2024, poderá acrescer a estimativa da inflação do mês de dezembro à inflação proveniente do cálculo do mês janeiro de 2023 ao mês de novembro do mesmo ano, fazendo a comparação com a apuração do mês de julho de 2022 ao mês de junho de 2023. Em caso de diferença, a maior poderia corrigir orçamento para o ano seguinte.
Outra mudança no texto é a emenda que visa incluir os fundos alcançados com a alienação de ativos (vendas de ações ou venda de filiadas) e com as privatizações, nas medidas de ajuste fiscal e a possibilidade de usá-los para atingir um nível sustentável na dívida do governo federal.
Você concorda que a nova redação do senado para o projeto do Arcabouço fiscal é mais adequada que o texto proposto pela Câmara? Deixe sua resposta nos comentários.
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