As coisas na política mudam rápido. Prova disso é que, na quarta-feira (25), o Brasil123 publicou que o governo federal daria um aumento de apenas 7,5% aos professores. Já nesta quinta-feira (27), a negociação que estava sendo comandada pela Casa Civil, pelo Ministério da Economia e pelo Ministério da Educação mudou completamente de rumo e o reajuste para os profissionais da educação passou de 7,5% para 33%.
De acordo com informações do jornal “Folha de S.Paulo”, a mudança drástica aconteceu por conta da pressão de parlamentares da área da educação e das categorias do magistério. Além disso, também foram feitas ameaças de judicialização, o que fez com que o governo desistisse de assumir o custo político de dar um percentual de reajuste menor.
O reajuste de 33,23% foi pedido pelos sindicatos dos professores que seguem os critérios da antiga lei do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Todavia, como essa lei foi substituída por uma nova versão, aprovada no fim de 2020 – até quarta, o governo dizia que os cálculos para o aumento deveriam ser diferentes.
Segundo o jornal, um ministro afirmou que prefeitos e governadores não apoiaram o governo suficientemente na questão de uma nova metodologia de cálculo de reajustes que iria repor a inflação de 12 meses, de maio de 2021 até maio de 2022.
“O custo político ficaria todo com o presidente, mas o custo fiscal é de prefeitos e governadores que não quiseram pagar o preço do desgaste em ano de eleição”, afirmou o ministro, destacando que o custo estimado de um reajuste de 33% para prefeituras e governos estaduais deve chegar a R$ 30 bilhões.
Caso o percentual de 7,5% fosse aplicado, o piso nacional dos professores passaria de R$ 2.886 para R$ 3.102. Já com o reajuste de 33,32%, o vencimento desses profissionais chegará ao mínimo de R$ 3.847.
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