Os analistas do mercado financeiro elevaram pela terceira semana consecutiva suas projeções para a inflação no Brasil em 2022. A saber, os avanços sucedem 17 semanas seguidas de queda.
A taxa inflacionária passou de 5,63% para 5,82%, avanço bem mais expressivo que o da semana anterior, de apenas 0,02 ponto percentual.
Em síntese, a alta se intensificou após a divulgação da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,59% em outubro. O IPCA é considerado a inflação do país, e é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2023, as estimativas se mantiveram estáveis em 4,94%. Aliás, esta foi a terceira semana que a taxa continuou nesse mesmo patamar.
Os dados fazem parte do relatório Focus, que revela as projeções de analistas de mais de cem instituições do mercado financeiro sobre indicadores econômicos do Brasil. O Banco Central (BC) divulgou o relatório nesta segunda-feira (14).
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Analistas elevam projeção para o PIB em 2022
A publicação também revelou as novas projeções dos analistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Nesta semana, o mercado financeiro voltou a elevar as projeções para o crescimento da economia brasileira, mesmo que levemente. A saber, a taxa passou de 2,76% para 2,77%, após duas semanas de estabilidade.
Para 2023, os analistas projetam um crescimento de 0,70%, taxa bem mais tímida que a deste ano. Na comparação com a semana anterior, a taxa se manteve estável.
Além disso, as estimativas para a cotação do dólar em 2022 permaneceram estáveis pela 16ª semana consecutiva. Neste ano, a moeda deverá encerrar o ano cotada a R$ 5,20, assim como em 2023, ou seja, o dólar deverá se manter em patamar elevado por bastante tempo.
Por fim, os analistas estimam que a taxa básica de juros do país, a Selic, encerre 2022 a 13,75% ao ano, mesma taxa das últimas 20 atualizações.
Em síntese, o BC se reuniu em setembro para definir os juros do Brasil e decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano. Para 2023, os analistas projetaram pela nona semana consecutiva uma Selic em 11,25% ao ano.
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