Volume de vendas do Dia das Crianças será o maior em cinco anos

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o Dia das Crianças de 2021 alcance o maior volume de vendas dos últimos cinco anos. A saber, a CNC projeta que a data comemorativa apresente uma movimentação financeira de R$ 7,43 bilhões.

Caso esse dado seja realmente confirmado, será o maior desde 2015, quando as vendas totalizaram R$ 7,52 bilhões. A saber, o Dia das Crianças é a terceira data comemorativa mais importante do varejo brasileiro, atrás apenas do Dia das Mães e do Natal.

De acordo com a CNC, o destaque deste ano deverá ser novamente o segmento de eletrônicos e brinquedos. O ramo deve movimentar R$ 2,31 bilhões, o que representa 31% do volume projetado para a data comemorativa. Em seguida, ficará o ramo de vestuário e calçados, movimentando R$ 2,21 bilhões.

A pandemia da Covid-19 afetou fortemente o Dia das Crianças no ano passado. Em resumo, o volume de vendas atingiu R$ 6,52 bilhões, menor valor desde 2009, quando a movimentação financeira totalizou R$ 6,18 bilhões. Aliás, o resultado de 2020 correspondeu a um tombo de 11,3% do faturamento real na comparação com 2019.

Aumento da vacinação e da circulação impulsionam projeções

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as expectativas se mostram cada vez mais positivas graças a dois fatores principais. O primeiro é o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país, que impulsiona o segundo fator, a circulação das pessoas, que aumenta a expectativa em relação ao volume de vendas no ano.

“Nos momentos mais agudos da crise sanitária, o fluxo diário de consumidores chegou a cair 69% em relação ao nível considerado normal. Hoje, o varejo chega a uma data comemorativa tão importante do seu calendário, com a circulação de consumidores próxima à registrada antes da decretação da pandemia”, disse Tadros.

No entanto, vale ressaltar que não haverá apenas pontos positivos no Dia das Crianças. Em suma, os consumidores encontrarão dificuldades, principalmente com os preços dos produtos. A saber, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação do país, segue em níveis muito elevados.

Para segurar a taxa infacionária, o Banco Central (BC) já elevou cinco vezes apenas em 2021 a taxa básica de juros do país, a Selic. Quando isso acontece, os juros no país também sobem, reduzindo o poder de compra do consumidor e desaquecendo a economia. Por isso, muita gente encontrará preços mais caros que o esperado.

Por fim, o preço itens típicos da data deverá crescer 7%, em média. Essa é a maior variação desde 2016, quando os valores ficaram 8,8% mais caros. Aliás, os produtos que deverão se destacar nos reajustes dos preços são bicicletas (+15,9%), doces (+12,3%) e lanches (+10,9%).

Leia Mais: Reforma do IR não deve ser ‘condição única’ para Auxílio Brasil, diz Pacheco

Ruan Samarone

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