O vereador Camilo Cristófaro (sem partido), que teve vazado um áudio racista no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, gravou um vídeo onde aparece com seus funcionários de gabinete que são negros para dizer que não é racista e cometeu uma “fala lamentável”.
O vídeo do parlamentar foi postado neste sábado (07) nas redes sociais do vereador que, na terça-feira (03), foi flagrado dizendo durante a CPI dos Aplicativos: “é coisa de preto, né?”. Segundo o vereador, a frase foi interpretada fora de contexto e foi feita durante uma conversa com um amigo negro. “Foi uma brincadeira infeliz”, alegou.
“Eu tive uma fala lamentável, muito fora de contexto no momento que eu estava conversando com outra pessoa. E essa pessoa é uma pessoa afro, que é meu amigo e meu irmão. Nós estávamos brincando. E uma brincadeira infeliz”, afirmou o vereador.
Em outro momento, Camilo Cristófaro disse que nunca foi, não é e nunca será racista. “Isso aprendi com meu pai, com a minha mãe, minha família e minha origem”, completou ele. Ainda no vídeo, funcionários que trabalham com o parlamentar narraram o dia a dia com Camilo Cristófaro, negando que o vereador seja preconceituoso.
Camilo Cristófaro disse que nunca foi, não é e nunca será racista. O vereador teve um áudio vazado na última terça. (Foto: reprodução)Após o vídeo postado pelo vereador com seus funcionários, a parlamentar Luana Alves (PSOL), que estava no local no momento em que o áudio vazou, disse que Camilo Cristófaro colocou seus funcionários de gabinete em uma “situação completamente constrangedora”.
“É muito comum as pessoas que cometem atos racistas, para se justificarem, coloquem algum tipo de salvaguarda, a relação delas com pessoas negras. A relação de trabalho, amizade e parentesco. É uma pratica muito antiga do racismo e não isenta ninguém de ter tido uma atitude racista”, declarou a vereadora.
Segundo ela, o vereador colocou seus funcionários em uma situação “completamente constrangedora” porque já que existe uma relação hierárquica. “É mais lamentável ele repetir o discurso feito no Colégio de Líderes no mesmo dia que aconteceu o fato, que já foi muito, muito terrível. Porque é não admitir, não repensar. Não parar e refletir que de fato foi racista e continuar negando”, completou a vereadora.
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