O BPC, ou Benefício de Prestação Continuada, assegura uma remuneração mensal de pelo menos um salário mínimo para indivíduos com deficiência ou idosos com mais de 65 anos que não possuem recursos suficientes para se manter.
Assim, isso também se aplica a pessoas autistas de qualquer idade. Se comprovados os requisitos, a família da pessoa com transtorno do espectro autista recebe até um salário mínimo.
Veja como funciona o BPC para autistas a seguir.
O autismo é um transtorno que afeta a comunicação, interação social e comportamento das pessoas.
Assim, isso pode dificultar a vida diária, a educação e o trabalho. Para ajudar aqueles com autismo em situação de vulnerabilidade social, existe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um auxílio financeiro para pessoas de baixa renda com deficiência ou idosos.
Dessa forma, se você é uma pessoa com autismo ou conhece alguém nessa situação, é importante entender como o BPC funciona e como solicitar esse benefício.
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O Benefício de Prestação Continuada (BPC), também conhecido como LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), é uma ajuda financeira para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda. Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quem pode receber o LOAS e como funciona esse benefício.
Diferente de outros benefícios, o LOAS não requer que o beneficiário tenha contribuído para o INSS e não está ligado a aposentadorias ou pensões por morte.
Dessa maneira, ele é destinado a ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social que não têm condições de se sustentar.
Ademais, uma pessoa com autismo que atenda a esses critérios pode solicitar o benefício. Porém, para isso ela deve comprovar sua condição.
Qualquer pessoa com autismo que preencha os requisitos estabelecidos pela lei pode solicitar o BPC.
Todavia, é importante saber que o autismo é considerado uma deficiência conforme a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), na seção F84, que abrange os Transtornos Globais do Desenvolvimento. Sendo assim, essa condição pode afetar significativamente a capacidade de trabalho e independência da pessoa afetada.
No entanto, a fim de ser elegível ao BPC, é necessário que a pessoa com autismo apresente laudos ou atestados médicos que atestem sua condição e descrevam as limitações que enfrenta em suas atividades diárias. Essa documentação deve ser fornecida por profissionais especializados em autismo, como neuropediatras, psiquiatras ou psicólogos.
Além disso, é necessário comprovar que a renda familiar per capita não ultrapassa ¼ do salário mínimo. Isso significa que a soma da renda de todas as pessoas que vivem na mesma casa deve ser dividida pelo número de moradores e o resultado deve ser igual ou inferior a ¼ do salário mínimo.
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A fim de requerer o BPC para autismo, é necessário agendar uma consulta médica no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O agendamento pode ser realizado ligando para o número 135 ou por meio do site oficial do INSS.
Se a pessoa com autismo preencher os requisitos para receber o BPC/LOAS, ela pode solicitar o benefício no INSS.
No entanto, é imprescindível estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ser submetido a uma avaliação social.
Além disso, no dia da consulta médica no INSS, é crucial levar consigo todos os documentos que confirmem o diagnóstico de autismo e a renda familiar per capita.
Assim, entre os documentos necessários estão:
Todavia, é importante ressaltar que o processo de obtenção do BPC para pessoas com autismo pode ser complexo e envolver muita papelada. Dessa forma, é aconselhável buscar a assistência de um advogado especializado em direito previdenciário. Assim, esse profissional pode ajudar na organização dos documentos e no cumprimento dos prazos necessários.
Porém, se o pedido de BPC for negado, é possível recorrer administrativa e/ou judicialmente para garantir os direitos da pessoa com autismo.
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