De antemão, já é importante destacar que foi lançada oficialmente a próxima edição do Boletim Focus nesta segunda-feira (21). Nesse sentido, os novos números trazem importantes projeções para o futuro da inflação, do Produto Interno Bruto (PIB), bem como da taxa Selic nos próximos meses. Os economistas ainda estão analisando os números.
Em resumo, no caso da taxa Selic, o boletim continua a se basear nas últimas orientações do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Assim sendo, na ocasião, os dirigentes deixaram um sinal claro de que a taxa de juros continuará caindo no patamar de 0,50 pontos até o final de 2023.
Baseando-se nesse sinal, o boletim Focus manteve a projeção de que a taxa Selic ficará em 11,75% ao ano ao final do ano. Essa é a mesma projeção que foi processada na semana passada, então pelo menos do ponto de vista do Selica, nada mudou nos últimos dias, como esperavam os economistas.
Já para 2024, assume-se que o ano terminará com taxa Selic de 9% ao ano. Hoje a taxa de juros é de 13,25% ao ano. No início de agosto, o Banco Central decidiu cortar os juros em 0,50 ponto, como queria o governo federal.
Porém, o mesmo não pode ser dito sobre as projeções de inflação para 2023. Segundo o boletim Focus, há uma tendência de alta inflacionária, provocada principalmente pelos reajustes nos preços da gasolina e do óleo diesel anunciados recentemente pela Petrobras. Os preços dos combustíveis têm um impacto direto na inflação de um país.
A estimativa do IPCA para este ano de 2023 é de 4,90%. Na semana anterior, essa projeção era de 4,8%. A projeção de inflação para o próximo ano permanece em 3,86%. Para os anos de 2025 e 2026, resta 3,50% em ambos os casos.
A projeção é percebida positivamente por grande parte do mercado financeiro, pois o aumento da projeção para o ano de 2023 é causado por um aumento artificial dos preços dos combustíveis. Portanto, não há outra indicação de que a inflação continuará alta. Tanto que as projeções para os próximos anos continuam as mesmas.
O jornal Focus também registrou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Mesmo neste caso, no entanto, nenhuma mudança é esperada. Segue a mesma projeção que já foi feita na semana passada.
Para este ano de 2023, a projeção de crescimento do PIB é de 2,29%, enquanto a projeção para 2024 passou de 1,30% para 1,33%. No caso do PIB para 2025, segue projetado em 1,90%, enquanto para 2026 também permanece estável em 2%.
Antes de mais nada, as projeções de taxa Selic, PIB e inflação levam em consideração diversos pontos econômicos e políticos. Diante disso, o ato que pode ocorrer nesta semana pode mudar novamente as projeções da economia brasileira para os próximos dias.
O que se discute necessariamente é a possível aprovação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional. Esse texto já foi aprovado pela Câmara Federal e pelo Senado, onde sofreu algumas alterações. Agora o documento volta a ser analisado pela Câmara dos Deputados.
Em suma, o arcabouço fiscal é uma espécie de lei que poderá substituir o atual teto de gastos públicos a partir do ano que vem. Essa é uma regra geral que visa controlar o andamento dos gastos públicos do governo federal nos próximos anos. Esse foi um dos compromissos assumidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao aprovar a PEC transitória no final do ano passado.
A expectativa do Ministério da Fazenda é que o Congresso Nacional aprove o documento nesta semana para que o governo apresente seu plano orçamentário para o ano que vem.
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