Tiago Leifert repercutiu nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (3), ao falar sobre as eleições deste ano e o embate entre Lula e Bolsonaro. Em entrevista ao podcast ‘Cara a Tapa’, ele afirmou que a vitória do atual presidente é certa, especialmente pela polarização entre os eleitores dos candidatos.
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Indagado sobre o viés político da mídia, o ex-apresentador da TV Globo concorda e explica: “Falo isso sempre. Tem milhões e milhões de brasileiros quietos. Eles não estão no Twitter, não estão no Facebook, não estão enchendo o saco, eles estão quietinhos e nós vamos saber o que eles vão fazer em outubro. Eu não sei, não sei, mas pelo que estamos vendo, e tá errado, a gente não sabe o que vai acontecer”.
Tiago relembra que, ao trabalhar na emissora carioca, a maioria dos funcionários era de esquerda. Sobre a possibilidade da imprensa ajudar a eleger o Bolsonaro com essa polarização, ele frisa: “Eu acho que todo mundo que xinga o eleitor de Bolsonaro de ‘escroto’ e não sei o que está ajudando a eleger o Bolsonaro. Eles estão cada vez mais dando voto para ele, jogando no colo do cara. Eu não entendo. Isso eu estou falando como profissional de comunicação. Você está jogando no colo do cara, não sei como alguém da campanha não diz: ‘Psi, cala a boca. Não fala isso’. Você tem que conquistar a pessoa e não falar que ela é uma deplorável. É o básico. Ele vai ganhar, ele vai ganhar. Tem um erro de estratégia”.
Tiago fala sobre fama de isentão
Diferente de muitos colegas na TV Globo, Leifert não falava sobre política e isso tem uma razão: “Eu não falava nada que não queria entrar na briga. O que eu não consigo ver é o contorcionismo mental de falar: ‘Não, ninguém roubou a Petrobras’. Ai não vai dar. Não espera só um minuto. O dinheiro sumiu, pelo amor de Deus. Algumas coisas me davam comichão. É a sensação de que você é um enviado do céu e você está aqui para ajudar as pessoas, então esse é o problema para mim”.
“Para mim não dá, nenhum dos dois. [Lula] fez um bom governo bom em 2002, mas nenhum dos dois. Pode atirar. Bolsonaro foi muito mal, e o Lula não dá. Fez um bom governo em 2002, entendo a figura que ele é, a importância que tem, mas não consigo fazer malabarismo mental de tudo o que aconteceu”, frisou o marido de Daiana Garbin que votará em um candidato da terceira via: “Eu votaria no Huck para presidente porque sei da índole dele e do que é capaz de fazer. Eu o conheço, confio 100% nele e sei que, se ele topasse ser presidente da República, com o dinheiro que ele tem, é porque quer ajudar”.
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