Após dois meses da morte de Paulo Gustavo, Thales Bretas participa do Encontro com Fátima Bernardes desta segunda-feira (5) e lembra com carinho do amado. O dermatologista diz que não se surpreendeu com a repercussão e aproveita para fazer críticas ao atual governo.
Thales Bretas participa do Encontro
A apresentadora questionou qual foi a reação de Thales com a grande repercussão da partida do humorista. “Isso não me surpreendeu, porque eu sempre o vi como um gigante, o maior do mundo. Claro, a repercussão foi enorme, mas acho tudo merecido, do tamanho dele. Tudo o que ele representa para mim, se todo mundo tivesse um gostinho da vida íntima que eu tive com ele, iam ter essa percepção ainda maior”, declara.
Ademais, Thales conta quais eram as ambições do artista. “Ele sabia do tamanho dele, mas ele tinha uma humildade também. Ele tinha muita ambição profissional. Ele tinha uma certeza de que ele ia ganhar um Oscar um dia, de que ele ia alcançar o mundo. Ele tinha projetos para isso. Essa mentalização e essa energia que ele movimentava trazia mais e mais sucesso e reconhecimento”, revela.
Sobre a verdadeira história de amor que viveu com Paulo, Thales comemora: “Eu vejo nos meus pacientes, outro dia atendi um paciente do sexo masculino, hétero, casado e com filhos e que me falou que foi muito bonita a nossa história”, comenta. No entanto, os dois recebiam críticas por não demonstrarem tanto a intimidade nas redes sociais. “Algumas pessoas às vezes julgaram como heteronormativo, porque a gente não ficava divulgando beijos e tudo. Mas era a forma como a gente conduziu, isso era o nosso amor, mais delicado. Não foi intencional”, justifica.
2 meses sem Paulo Gustavo 🖤 No #Encontro, Thales Bretas conta o que tem feito para tentar lidar com a perda do marido: pic.twitter.com/nihsK4cWXR
— TV Globo 📺 (@tvglobo) July 5, 2021
Governo
O dermatologista também diz como está se sentindo atualmente, principalmente diante de todas as notícias ruins envolvendo o Brasil. “A gente é vítima de uma pandemia mundial, mas nesse momento que a gente vive hoje, algumas atitudes do governo e de pessoas que são muito responsáveis pelo o que a gente está vivendo são incabíveis e me sinto uma dessas vítimas. É claro que é um vírus, mas poderia ter sido prevenida numa escala maior. Isso deveria ser feito de uma forma mais responsável, sinto que a gente está num desgoverno e o próprio presidente é uma pessoa que não inspira confiança a esses cuidados. Então, como respeitar?”, dispara.