STF soma mais de 1,2 mil réus por atos golpistas de 08 de Janeiro

O Supremo Tribunal Federal (STF), seis meses depois dos ataques de 08 de janeiro, abriu processos penais contra 1.290 pessoas suspeitas de terem participado dos atos de 08 de Janeiro. Na ocasião, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes – STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto – em Brasília, no Distrito Federal.

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Assim como vem publicando o Brasil123, até o momento, foram oito blocos de julgamentos. Isso, desde abril, quando o Supremo começou a analisar as denúncias da Procuradoria Geral da República (PGR) e, em todos os casos julgados, por maioria, decidiu tornar réus os participantes dos ataques.

De acordo com dados que constam no site da STF, 253 pessoas ainda continuam presas pelos ataques aos prédios do Congresso, Planalto e do Supremo. Além disso, cem que foram denunciadas ainda precisam ser julgadas.

Segundo as informações, a perspectiva dentro do tribunal é de que as primeiras ações já estejam aptas para julgamento no segundo semestre – será neste momento que o STF vai, então, decidir se os réus serão condenados ou absolvidos pelos atos.

Inquéritos no STF

Hoje, existem no STF pelo menos oito inquéritos solicitados pela PGR que visam investigar autores intelectuais, instigadores, executores e autoridades com foro privilegiado por envolvimento no vandalismo.

Um desses investigados é o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, que é alvo de uma destas investigações. O ex-chefe do Executivo é alvo por conta de uma publicação, em uma rede social, de um vídeo em que questionava o sistema eleitoral. Neste ano, Bolsonaro prestou depoimento e disse que compartilhou o material sem querer.

Além de Bolsonaro, também são alvos destes inquéritos, por exemplo, os deputados André Fernandes, Silvia Waiãpi e Clarissa Tércio. Não suficiente, também estão na mira da PGR e STF o governador Ibaneis Rocha e do ex-ministro e ex-secretário de segurança Anderson Torres.

No caso de Silvia Waiãpi e Clarrisa Tércio, a PGR pediu o arquivamento dos casos, por considerar que não há indícios de crime. Por outro lado, no caso do deputado André Fernandes, a Polícia Federal (PF) concluiu que há indícios de incitação ao crime.

Recentemente, o Brasil123 publicou que a defesa do parlamentar, que foi quem entrou com o pedido de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos de 08 de Janeiro, solicitou ao Supremo o arquivamento da investigação.

Leia também: Flávio Dino afirma não ter interesse no STF

Alisson Ficher

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