Sérgio Reis, em entrevista ao site O Globo, na última quarta-feira (18), afirmou com todas as letras que se arrepende do vídeo que viralizou nas redes sociais. Na gravação, o cantor pedia pelo fim do STF (Supremo Tribunal Federal) e defendia o voto impresso.
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“Eu me arrependo, sim. Eu estava conversando com um amigo. Era tudo brincadeira. Ele postou no grupinho dele e aquilo foi para fora. E isso me prejudicou muito. Não era a minha intenção. Não temos que quebrar nada. Tem que fazer uma passeata serena, sem briga. Sem nada. Eu me arrependo demais de ter falado com um amigo. Amigo da onça, sabe como é”, culpou o intérprete do ‘Menino da Porteira’.
O marido de Angela Marcia, no entanto, ainda defende a paralisação do Supremo Tribunal Federal e acredita, fielmente, que o governo do Bolsonaro é íntegro. Sérgio garante que não tem medo de ser preso, apesar de ser alvo de um inquérito por suas falas no vídeo: “Não. Eu não tenho medo de ser preso. Não sou frouxo. Não sou mulher. Cadeia é para homem. Eu não saí daqui de casa. Estou aqui em casa quietinho. Se a federal vier me buscar, eu vou”.
Relembre as afirmações de Sérgio
Sérgio Reis se tornou alvo de um inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal, nesta última terça-feira (17), após áudios do cantor circularem no último final de semana. Nas gravações, o sertanejo defendeu Bolsonaro e fez ameaças ao STF (Supremo Tribunal Federal).
“Se em 30 dias não tirarem aqueles caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, declarou o artista que, em outro vídeo, voltou a falar sobre uma possível invasão: “Vocês [senadores] têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do Supremo Tribunal Federal. Não é um pedido, é uma ordem. É assim que eu vou falar com o presidente do Senado. Isso é uma ordem”.
Sérgio Reis, no entanto, ainda defende as manifestações em apoio a Bolsonaro, como contou em bate-papo com O Globo: “Mas, no dia 7 de setembro, vai ter essa mobilização. Uma movimentação muito grande na (avenida) Paulista. Uma movimentação muito grande em Brasília. Brasília vai fechar. Mas não sou eu que decido. Essas coisas que os ministros estão fazendo prejudicam muita gente”.
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