O Senado aprovou nesta quarta-feira (5), por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar 178/2021, que cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. Em outras palavras, o projeto visa simplificar o sistema tributário e desburocratizar o pagamento de impostos.
O PLP 178/2021, de autoria do então Deputado Federal e atual Senador Efraim Filho (União Brasil) do Estado da Paraíba, visa uniformizar a legislação e sistema tributário, buscando reduzir custos administrativos para as unidades federadas e contribuintes.
O texto, de relatoria do senador Alan Rick, prevê a criação do Comitê Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias (CNSOA), que será composto por 24 representantes da União, Estados, municípios e da sociedade civil, cada um com seis membros.
O Comitê será responsável por gerir as ações de redução de tributos e pela criação da Declaração Fiscal Digital (DFD). O propósito é que o DFD condense as informações de impostos da União, dos Estados e dos municípios em um único banco de dados.
Por fim, o projeto também prevê a criação da denominada Nota Fiscal Brasil Eletrônica, documento fiscal digital em formato único. Assim, as empresas precisarão preencher apenas um documento, dos atuais nove, para pagar os impostos devidos.
Durante apresentação do junto ao Senado, Efraim Filho afirmou:
O principal impacto do projeto é a redução do custo Brasil, com a utilização tecnologia de informação e de automação de pagamento que nós temos hoje. Não estavam disponíveis há dez anos atrás e que podem ser utilizadas para facilitar a vida de quem produz.
Além disso, o senador afirmou que é esperado que a medida economize mais de cem bilhões de reais com a redução do custo Brasil para o setor produtivo brasileiro, superando a burocracia do sistema tributário brasileiro, apontado como um dos mais complexos do mundo.
Em conclusão, Efraim apontou:
É um projeto que traz uma proposta ousada de simplificação tributária para facilitar a vida de quem empreende, de quem produz. É um projeto de ganha-ganha: é bom para o governo, não mexe com temas de alíquota e não gera qualquer possibilidade de queda de arrecadação, muito pelo contrário. Havendo simplificação e mecanismos de combate à informalidade e à sonegação, a tendência é que se consiga melhorar todo o ambiente de negócio e gerar crescimento do país.
O relator, senador Alan Rick, do União do Acre, considera que o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias aumentará a arrecadação por uma unificação dos documentos e dos cadastros fiscais, bem como seu compartilhamento entre as entidades com identificação único pelo CNPJ.
De acordo com Rick, o pequeno, médio e grande empreendedor no Brasil terá um sistema de negócios justo, simples e claro. Desse modo, o indivíduo que estiver na informalidade poderá se tornar formal após utilizar um sistema simplificado.
Em suma, durante sua fala no Senado, Alan Rick afirmou que o projeto conseguirá atrair novos fluxos de capital, inclusive, do exterior, tornando-se um exemplo na capacidade de formalização simplificada e no combate à sonegação no país.
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