Salário do brasileiro deve crescer até o fim do ano; veja quanto

Um estudo publicado pela Tendências Consultoria Integrada nesta quarta-feira (30) mostrou que os salários dos brasileiros devem apresentar um ligeiro avanço de 3,9% na média geral ao fim deste ano. De acordo com a pesquisa, essa projeção considera uma perspectiva de comportamento mais benigna da inflação e a base reduzida de comparação entre a remuneração dos trabalhadores.

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Conforme a Tendências Consultoria Integrada, no segundo trimestre de 2023, a média salarial do brasileiro foi de R$ 2.836, uma alta de 6,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a média constatada foi de R$ 2.670.

De acordo com o estudo, a maior média salarial está no Distrito Federal, Por lá, entre abril e junho deste ano, a média salarial estava em R$ 4.648, o que representava um avanço de 4,7% em relação ao mesmo período de 2022, (R$ 4.437).

Por outro lado, a média salarial mais baixa do Brasil está no estado da Bahia, onde, no segundo trimestre de 2023, as pessoas receberam, em média, R$ 1.776. No mesmo trimestre do ano passado, o valor era de R$ 1.724, ou seja, a alta foi de 3%.

Conforme a Tendências Consultoria Integrada, o estado que apresentou a maior alta na média salarial foi o de Goiás, onde, no segundo trimestre do ano passado, o valor estava em R$ 2.526, mas, em 2023, ficou em 2.908, um crescimento de 15,1%.

Neste ano, levando em conta o Distrito Federal e todos os estados, a única unidade da federação em que houve queda na média salarial foi o Acre. Por lá, o salário médio saiu de R$ 2.416 no segundo trimestre de 2022 para R$ 2.393 no mesmo período deste ano, ou seja, uma queda de 0,9%.

Segundo o instituto, esses indicadores que compõe o levantamento referem-se apenas ao salário, ou seja, desconsiderando-se, por exemplo, as transferências do Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

Além disso, a Tendências Consultoria Integrada relata que não incluiu na média o cálculo de outras fontes de renda, como seguro-desemprego, pensão alimentícia, entre outros. Em entrevista ao canal “CNN Brasil”, Lucas Assis, economista e analista da entidade, relatou que os salários apresentaram estabilidade nos últimos meses por fatores positivos e negativos.

Segundo ele, no primeiro caso, a influência veio do aumento com ganho real do salário mínimo neste ano. Por outro lado, ele explica que o fator negativo reflete a pressão da inflação nos primeiros meses de 2023. “No curto prazo, o rendimento real habitual deve se beneficiar da melhora da inflação e do reajuste real do salário mínimo, favorecendo a ampliação do poder de barganha dos trabalhadores”, detalha o especialista.

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Alisson Ficher

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