Em primeiro lugar, a tabela do INSS 2023 foi lançada e já existe desde dezembro. Além disso, outro ponto importante a se saber é que o salário mínimo de 2023 também foi reajustado e os benefícios serão pagos com o novo valor.
Também já foi definido um plano de pagamento, ou seja, o calendário do INSS para 2023 para aposentados, pensionistas, bem como quem recebe benefícios como auxílio-doença ou BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Antes de mais nada, o processo é bem simples, pois, basta olhar o número final do cartão de benefícios, independente do último dígito verificador que apareça após o travessão.
Sendo assim, para quem já recebe do INSS o benefício há algum tempo, vale a data usual. É importante salientar que mais de 37 milhões de aposentados e pensionistas recebem benefícios da agência.
De antemão, os cidadãos que recebem um salário mínimo, os depósitos de fevereiro serão feitos entre 27 de março e 10 de abril.
Dessa forma, como já vem sendo falado nos últimos meses, em 2023, o salário mínimo é de R$ 1.302 até o momento. Contudo, há uma proposta do governo Lula visando aumentar para R$ 1.320, mas ainda falta a medida provisória (MP) ser aprovada para que ela entre em vigor.
Nesse sentido, no caso dos segurados com renda mensal acima do mínimo nacional serão creditados os pagamentos a partir de 1º de fevereiro. Com isso, aposentados e pensionistas que recebem mais que o salário mínimo devem ter reajuste de 5,93% em 2023. O índice equivale ao INPC registrado de janeiro a dezembro de 2022, divulgado em 10 de janeiro.
Do mesmo modo, os valores máximos de aposentadorias e pensões podem, assim, chegar a um teto de R$ 7.507,49, uma correção de aumento de mais de R$ 400.
A princípio, é importante também entender as faixas de contribuição ao INSS dos trabalhadores empregados domésticos e trabalhadores avulsos. Isso, pois elas também foram atualizadas. Dessa forma, as alíquotas são de 7,5% para quem recebe até R$ 1.302,00; de 9% para quem recebe entre R$ 1.302,01 até R$ 2.571,29; de 12% para quem recebe entre R$ 2.571,30 até R$ 3.856,94; e de 14% para quem recebe de R$ 3.856,95 até R$ 7.507,29.
Sobretudo, também é importante entender que existe uma tabela para aposentados, pensionistas e quem tem outros benefícios (como auxílio-doença) que ganham acima do salário mínimo. Principalmente, para aqueles que começaram a receber seus pagamentos ao longo de 2022 há uma tabela feita de maneira escalada para os reajustes.
Sendo assim, essas pessoas não têm direito à correção cheia pela inflação (5,93%). Afinal de contas, não sofreram integramente as perdas inflacionárias do ano de 2022 sobre seus benefícios.
Confira:
| Data de início de benefício | Reajuste (em %) |
| Até o mês de janeiro de 2022 | 5,93 |
| Até o mês de fevereiro de 2022 | 5,23 |
| Até o mês de março de 2022 | 4,19 |
| Até o mês de abril de 2022 | 2,43 |
| Até o mês de maio de 2022 | 1,38 |
| Até o mês de junho de 2022 | 0,93 |
| Até o mês de julho de 2022 | 0,3 |
| Até o mês de agosto de 2022 | 0,91 |
| Até o mês de setembro de 2022 | 1,22 |
| Até o mês de outubro de 2022 | 1,55 |
| Até o mês de novembro de 2022 | 1,07 |
| Até o mês de dezembro de 2022 | 0,69 |
Assim como já mencionado, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro para quem recebe do órgão um salário mínimo.
No entanto, para os segurados com renda mensal acima do piso nacional, os pagamentos serão creditados a partir de 1º de fevereiro.
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