De acordo com uma reportagem publicada pelo O Globo, o ex-deputado Roberto Jefferson realizou a compra de armas após sua prisão ter sido decretada. Foram comparadas uma carabina, uma pistola e pelo menos 150 cartuchos de munição para suas armas. Os documentos que comprovam a compra das armas constam em um relatório realizado pela Polícia Federal.
A pistola foi adquirida por Roberto Jefferson em dezembro de 2021, época em que a fiscalização durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) era frouxa sobre a compra de armas. A arma foi comprada em uma loja de Brasília, mas o ex-deputado cumpria pena no Complexo de Gericinó, no Estado do Rio de Janeiro. Na época, ele foi preso por ter realizado atos antidemocráticos, no entanto.
Nesse sentido, o mesmo ocorreu em 4 de julho do ano passado, quando Roberto Jefferson registrou, junto ao Exército Brasileiro, uma carabina. O ex-deputado já estava cumprindo prisão domiciliar. Inclusive, a arma foi utilizada em outubro de 2022 por ele para atirar contras policias federais que cumpriam mandado de prisão após ele ter violado restrições da prisão domiciliar.
Segundo a reportagem do jornal O Globo, o certificado de CAC de Roberto Jefferson só foi cassado após ele ter atirado contra agentes da Polícia Federal. A promotora que vem conduzindo o Inquérito Militar, Caroline Piloni, afirma que o Exército não adotou as medidas necessárias contra o ex-deputado.
Segundo ela, o Exército “teria se quedado inerte, ao não adotar medidas para suspender ou cancelar seu Certificado de Registro”. Além disso, para ela, o Exército deveria “notificá-lo quanto à necessidade de se desfazer de seu acervo, o que poderia evitar o fato ocorrido em 23 de outubro”.
Contudo, o Exército não abriu procedimento administrativo para apurar se Roberto Jefferson deixou de atender o requisito de idoneidade quando se tornou réu no STF. Ainda constam 14 outras armas em seu nome no banco de dados da Força. É importante lembrar que o ex-deputado também foi preso em 2005, na investigação do Mensalão.
Desde 2019 existem decretos que regulamentam o estatuo. Eles preveem que sejam “cassadas as autorizações de posse de arma de fogo do titular que esteja respondendo a inquérito ou processo criminal por crime doloso”. Ao ser questionado pelo motivo da demora de cassar o registro CAC de Roberto Jefferson, o Exército disse que o fato vem sendo apurado no IPM.
Por outro lado, a defesa do ex-deputado afirmou, em nota, que as armas e registros de Jefferson sempre estiveram em situação regular. Além disso, a defesa acrescentou que Roberto Jefferson “tem interesse em doar suas armas e munições”. A defesa informou também que eles “aguardam designação de data e hora para entrega do armamento ao Exército”.
O programa Mães de Pernambuco 2025 já está movimentando as expectativas das mamães pernambucanas. Com…
O Pé-de-Meia Licenciaturas é uma das iniciativas mais aguardadas por estudantes que buscam formação superior…
Agosto chegou trazendo uma boa notícia para quem depende do Bolsa Família e do Auxílio Gás. Saber…
Chegou o momento decisivo para milhares de trabalhadores brasileiros: o pagamento final do abono salarial…
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) surpreendeu milhares de pessoas ao anunciar a devolução…
Além do valor regular do Bolsa Família, haverá um adicional de R$ 108 referente ao…