Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que o Brasil e todas as unidades da federação tiveram um aumento na qualidade de vida e bem-estar entre os anos de 2008 e 2018. De acordo com o IBGE, o avanço no período foi de 12,8%, saltando de 5,452 para 6,147 no IDS (Índice de Desempenho Socioeconômico).
O analista responsável pela pesquisa, Leonardo Oliveira, explicou que o índice de desempenho socioeconômico é resultado da quantidade de recursos gerados por uma sociedade aliado a perda da qualidade de vida que ela sofre em determinado período. “Tal índice permite comparar as diversas UFs em uma única métrica comum que desconta o progresso econômico as perdas apontadas pelo IPQV (Índice de Perda de Qualidade de Vida)”, disse o analista.
De acordo com o IDS, as maiores altas ocorreram em Roraima (32%) e Sergipe (25,8%). Curiosamente, ambos os estados possuem a RDFPC (Renda Disponível Familiar per Capita) mais baixa que a média nacional. Já o Rio Grande do Sul (9,1%) e o Rio de Janeiro (5,6%) tiveram os menores crescimentos no Índice de Desenvolvimento Social.
Atualmente, o estado de São Paulo lidera o ranking de qualidade de vida, com 6,878. Apenas nove estados brasileiros possuem índice maior que a média nacional (6,147), além de São Paulo, sendo eles: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Por outro lado, Maranhão e Pará possuem os menores índices de qualidade de vida do Brasil, segundo o IBGE.
Os indicadores de qualidade de vida do IBGE apontaram melhora para todos no período de análise, tanto para ricos quanto para pobres. No entanto, uma questão não teve qualquer mudança: a desigualdade social. O índice utilizado pelo IBGE para indicar a situação é o índice de perda de qualidade de vida.
Nesse sentido, as mulheres e as pessoas que se declaram pretas e pardas são as que tiveram as maiores perdas no período. Já na análise por regiões, os piores resultados foram registrados no Norte e no Nordeste. “O resultado aponta a necessidade de a gente redesenhar políticas públicas de forma a ter uma focalização mais clara nesses grupos que são os grupos mais vulneráveis”, disse Walter Belink, economista e professor da Unicamp.
Também há perda de qualidade de vida quando aumenta a idade da pessoa de referência. Por exemplo, famílias em que a pessoa de referência possuíam 65 anos ou mais, o IPQV foi menor que em demos grupos de idade. Por outro lado, quanto maior a instrução da pessoa de referência, menor a perda na qualidade de vida calculada pelo indicador.
“De fato, entre 2008 e 2018, houve uma melhora de qualidade de vida do brasileiro. E depois houve uma deterioração em função do desmonte das políticas sociais todas, da crise econômica, da pandemia, uma série de outros fatores que acabaram afetando a vida das pessoas”, afirmou o economista.
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