Assim como os casos de ansiedade e estresse emocional vêm aumentando na população mundial, os tratamentos para controlar essas condições também estão avançando.
Além de medicamentos do tipo ansiolíticos, psicoterapias e outras alternativas para lidar com esse quadro, que atinge mais de 264 milhões pessoas no mundo, outro recurso está revolucionando o tratamento de ansiedade, o uso de psicobióticos.
Os psicobióticos são bactérias do bem, que equilibram o ambiente onde são integradas.
Esta ação benéfica que ocorre no sistema nervoso central através dos psicobióticos ajudam a combater o estresse e ansiedade.
Com a microbiota equilibrada, o individuo consegue enfrentar situações de alerta sem alterações emocionais.
Além disso, diferente dos ansiolíticos e antidepressivos, os psicobióticos não oferecem riscos de dependência, o que aumenta a adesão ao tratamento.
Atualmente apenas as cepas Lactobacillus helveticus R0052 e os Bifidobacterium longum R0175 são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de ansiedade.
Já faz algum tempo que os pesquisadores vêm estudando a ligação entre o intestino e o cérebro, que inclusive vai muito além da participação do processo de digestão.
De acordo com os estudos, a microbiota intestinal que possui mais de 100 trilhões de bactérias pode interferir diretamente na saúde mental.
Isso porque quando ela está em desequilíbrio há um aumento da inflamação do corpo, que faz com que seja ativada uma resposta do sistema imunológico do organismo, alterando alguns neurotransmissores como a serotonina.
A serotonina por sua vez atua no cérebro regulando o humor e comportamento, por isso, os baixos níveis desta molécula podem causar ansiedade e levar à depressão.
Esta ligação foi denominada pelos pesquisadores como eixo microbiota-intestino-cérebro, onde o que acontece na cabeça influencia no intestino e vice-versa.
O uso dos psicobióticos podem ser potencializados com pequenas estratégias adotadas no dia a dia, como por exemplo:
Além disso, o uso de elementos prebióticos também pode ser interessante, já que eles funcionam como substrato para os probióticos e psicobióticos.
Os exemplos mais comuns de prebióticos são frutoologosacarídeos (FOS), pectina, ligninas e a inulina, que podem ser encontrados nos seguintes alimentos:
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