Prorrogação do auxílio emergencial 2021: Veja o que os políticos são contra

Desde janeiro, os brasileiros discutem sobre a possível prorrogação do auxílio emergencial. Contudo, muitos políticos se manifestaram contra ele, inclusive o presidente Jair Bolsonaro que afirmou “não ter cofre” para uma nova leva. Neste enredo, o ministro da Economia, Paulo Guedes e a sua equipe, afirmaram que iriam realizar a criação de um imposto para financiamento. Tanto Arthur Lira quanto Rodrigo Pacheco se mostraram contra e acrescentaram que essa era uma obrigação do governo e não do povo. 

Paulo Guedes, como forma de rebater com a oposição, afirmou que se ele durar por mais de três ou quatro meses, o Estado deve tomar medidas de emergência e cortar alguns gastos. Neste ínterim, até mesmo a população mais pobre pode sofrer com o congelamento do salário mínimo. 

Leia mais: Entenda por que exigência de PEC pode atrasar novo Auxílio Emergencial

O petista e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, argumenta que a nova rodada de auxílio emergencial deve continuar até que toda a população seja vacinada. O ex-presidente Lula acrescentou, no discurso de 41 anos do Partido de Trabalhadores, que “ou o povo reage, ou terá coisa pior”. Suas falas foram elogiadas pelo presidente de Cuba: “A mentira de seus adversários custou #Lula prisão e sofrimento sem fim. Mas, como disse #Fidel, para um revolucionário “sua arma é a razão, a moralidade, a verdade, a capacidade de defender uma ideia …” 

Nova rodada do auxílio emergencial pode ser anunciada esta semana

Semana passada, ficou acordado que a nova leva seria divulgada após o Carnaval. Bolsonaro declarou que “não é uma aposentadoria”. Ao todo, já foram mais de 2 milhões de pobres somente no mês de janeiro, um aumento de 30% em relação aos dados anteriores. Cerca de 70% dessas pessoas afirmam que ainda não conseguiram um emprego. 

Leia mais: Auxílio Emergencial: benefício de R$ 250 deve ser aprovado em 3 semanas

Mesmo com a possível prorrogação, nenhum detalhe concreto foi informado. Foi abordado apenas por cima pelo presidente da República. A principal preocupação é sobre os quesitos fiscais e o teto de gastos. Como citado anteriormente, Paulo Guedes afirmou que, para corrigir a situação, terá que tomar outras medidas como o congelamento do salário mínimo. 

O PIB de alguns estados não decaiu tanto como o esperado. Como exemplo pode-se citar Santa Catarina que ficou apenas em queda de 4%, número menor que o Reino Unido que está com mais de 9%. Acredita-se que devem criar uma “PEC para crises fiscais” o mais breve possível. 

Daiane Souza

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