Um projeto de parceria público-privada está ajudando milhares de trabalhadores caminhoneiros nesta pandemia do novo coronavírus. Até este momento, mais de 14 mil trabalhadores receberam essas marmitas desde o início do projeto.
Funciona assim: eles recebem essa comida na estrada mesmo. Até aqui, o projeto vem funcionando em duas rodovias de São Paulo. Os voluntários ficam em telas na beira da pista esperando para entregar a comida para esses trabalhadores. Ou seja, é muito simples.
O projeto em questão é uma parceria entre a empresa privada Copagaz e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). De acordo com os dados oficiais, a empresa já doou mais de 2,5 milhões de reais nestes projetos durante a pandemia.
A empresa também doou gás de cozinha para a alimentação de quatro containers para o hospital universitário. Esses lugares possuem banheiros de água quente e áreas secas para a utilização de médicos que atuam na pandemia do novo coronavírus.
Os médicos precisaram muito desses lugares. Em entrevistas, eles agradeceram. Isso porque o Mato Grosso do Sul precisou desse reforço. “Vidas foram salvas”, disse um professor. “Mas ainda há um longo caminho a se percorrer”, completou.
Caminhoneiros
A pandemia do novo coronavírus já matou mais de 150 mil pessoas no país. Entre elas, alguns caminhoneiros. É que essa classe trabalhista não parou de trabalhar mesmo durante o período mais crítico do período pandêmico por aqui. Ou seja, muitos estavam precisando.
O Auxílio Emergencial tirou milhões de pessoas da pobreza de acordo com os dados oficiais. Mas dados do próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a situação ainda é crítica quando o assunto é fome. Os dados, aliás, são alarmantes.
Mais de 10 milhões de pessoas ainda estão passando fome no Brasil. Eles não comem, pelo menos, um dia por semana. E nesse período de pandemia a situação seguramente piorou. Dessa forma, parcerias como essas acabam preenchendo lacunas onde muitas vezes o Governo não consegue chegar.