Programa de Renda Mínima: Pacheco, Lira e ministros se reúnem para providências

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu nesta segunda-feira (2) na residência oficial, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e quatro ministros do governo Bolsonaro para discutir as bases de um novo programa de renda mínima.

De acordo com a Agência Senado, nesta reunião estiveram presentes os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Casa Civil, Ciro Nogueira; da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; e da Cidadania, João Roma.

Pacheco posicionou que o governo e o Congresso vão agora focar em um caminho que torne compatível e possível um eventual programa de renda para a população vulnerável utilizando o pagamento de precatórios por parte da União.

Diante deste cenário, o presidente do Senado reforçou em nota divulgada após a reunião, a importância de manter sobretudo os preceitos de responsabilidade fiscal:

“Envidaremos os esforços para essa solução, com especial destaque ao fato de que a população carente precisa ser assistida com uma renda mínima que minimize a fome e a miséria no Brasil”.

Programa de Renda Mínima: Pacheco, Lira e ministros se reúnem para providências – Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

Programa de renda mínima

Pacheco defende a criação de um programa de renda mínima nos moldes do auxílio emergencial, criado para lidar com a pandemia de covid-19.

A saber, em maio deste ano, quando participou de um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente do Senado declarou que gostaria de ver essa política implementada já em 2021:

“Temos que estabelecer no Brasil, ainda este ano, um grande programa de renda mínima, de renda básica, de renda cidadã para substituir ou incrementar o Bolsa Família e acolher o maior número de pessoas. Isso não pode ficar para um planejamento futuro de geração de oportunidades no Brasil a partir de uma reforma tributária”.

Programa com valor de R$ 400

De acordo com o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews, na reunião mencionada, o ministro Ciro Nogueira levou ao presidente Arthur Lira o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) a respeito do programa que vai substituir o Bolsa Família.

A proposta detalha o parcelamento dos precatórios como fonte pagadora dos recursos, financiadora do novo programa. Ainda de acordo com o jornalista, o valor em média do Bolsa Família de R$ 400 segue em análise.

O valor pretendido pelo Palácio do Planalto é acima do pretendia a equipe econômica, que era pouco mais de R$ 250, mas abriu a possibilidade de reajuste o programa assistencial em R$ 300. No entanto, o Ministério da Economia está preocupado com a retirada do dinheiro para o pagamento do benefício.

Veja ainda: Projeto defende 30% dos postos de trabalho a negros em contratos de terceirização de serviço público

Vanessa Alves

Formada em Administração de Empresas e Redatora especialista em Benefícios Sociais e Direitos do Trabalhador.

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