Professor é condenado à prisão perpétua após estuprar 13 alunas na Indonésia

Um professor foi condenado à prisão perpétua nesta terça-feira (15). O motivo: ele estuprou 13 alunas de um internato religioso. O fato, que aconteceu na Indonésia, colocou todos em alerta sobre os abusos registrados em locais semelhantes do país.

Segundo informações da agência de notícia “France Press”, o professor, identificado como Herry Wirawan, foi considerado culpado pelo Tribunal Distrital de Bandung, na província de Java Ocidental, que ainda revelou que, das 13 alunas, oito ficaram grávidas.

De acordo com as investigações, os abusos foram cometidos ao longo de pelo menos cinco anos e aconteceram em garotas de famílias pobres, que estavam no colégio porque receberam bolsas de estudos.

Denúncia contra o professor

O caso veio à tona no ano passado, quando a família de uma aluna denunciou o professor por ter estuprado e engravidado a garota. Depois da revelação do caso, outros estupros e casos de gravidez surgiram.

Por conta disso, o caso ganhou uma grande repercussão e indignação nacional, fazendo com que até o presidente da Indonésia, Joko Widodo, desse uma atenção especial ao caso.

O professor foi considerado culpado pelo Justiça da Indonésia, que ainda revelou que, das 13 alunas, oito ficaram grávidas. (Foto: reprodução)

Pedido de clemência

Durante o julgamento, o professor, que tem 36 anos, ficou algemado e de cabeça baixa. No momento em que o juiz lia a sentença que decretava que o tutor passaria o resto de sua vida preso, segundo as informações, foi possível ouvi-lo pedindo clemência.

Conforme a “France Press”, o homem disse que deseja criar os filhos que teve com suas alunas. Em sua decisão, além da condenação, a magistrado decidiu que o governo da Indonésia deverá pagar uma indenização para as alunas vítimas do professor.

Abusos sexuais nas escolas

Atualmente, são mais de 25 mil internatos religiosos na Indonésia, com quase cinco milhões de estudantes. De acordo com a agência, o caso do professor trouxe à tona o problema dos estupros ocorridos nestes locais.

No ano passado, segundo um estudo da Comissão Nacional de Proteção à Criança, de cada 18 estupros, 14 foram registrados nessas escolas, mostrando que a situação é muito grave.

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