Pocah foi às lágrimas, na última segunda-feira (9), durante entrevista para o ‘Papo de Segunda’, do GNT, comandado por Fábio Porchat. Em relato, a ex-BBB revela que começou a se relacionar com seu agressor muito nova, quando tinha por volta de 16 anos de idade.
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“Eu vivi muitos anos com essa pessoa e eu comecei a namorar muito nova. Esse relacionamento, ele é completamente conturbado, era infernal pra mim e pra quem estivesse ao meu redor. Minha família, meus amigos, era terrível e eu via o quanto era tóxico e as pessoas falavam o quanto. Eu tentava de todas as formas me livrar daquilo”, desabafa a noiva de Ronan Souza.
Sem mencionar o nome do agressor, que muitos fãs especulam ser o ex dela, MC Roba Cena, ela afirma que ficou chocada ao ver que a sogra ficou do lado dele: “Eu vivia num quintal onde moravam muitas pessoas. Elas me viram ser arrastada pelo cabelo no chão, tomei cuspida na cara e tudo por descobrir traição. Por eu tentar ir embora, eu sofria essas coisas. Essas pessoas viam tudo e quando ele colocou o dedo na minha cara e quase me cegou, meu olho sangrava muito. E a mãe dele dizia pra ele não me levar no hospital porque eu ia jogar ele na cadeia”.
Pocah teve forças para deixar o agressor após nascimento da filha
Vitória, de 4 anos de idade, foi a responsável para que Pocah deixasse o ciclo abusivo, já que a cantora não queria que a filha passasse pelos mesmos problemas que ela: “A partir do momento em que minha filha nasceu. Até ela nascer, era terrível, chute, fui parar no hospital. Quando ela nasceu, eu falei: ‘Eu tenho que mudar isso. Eu não admito mais manter isso aqui ou eu vou morrer e a minha filha depende de mim, não posso deixar minha filha na mão desse cara'”.
Determinada, Pocah foi para a casa da mãe e o ameaçou com processos, já que descobriu falcatruas do ex na empresa que tinha juntos. Desde então, o agressor nunca mais a incomodou. A cantora de 26 anos também foi resoluta ao afirmar que não acredita em segundas chances: “Cada caso é um caso. Porém, a minha experiência foi totalmente negativa. A chance do agressor é continuar vivo”.
A intérprete de ‘Meu Prazer’ garantiu que sempre lutará pelos direitos das mulheres: “Quando eu falo ‘ninguém manda nessa raba’, quando eu digo que sou uma mulher livre, que eu sou dona da minha vida, que eu gostaria que todas as mulheres fossem donas de si, sem submissão. Isso não é futilidade, gente. É querer liberdade pra todas as mulheres. Por isso que eu canto e nunca vou deixar de cantar. Eu canto sobre a liberdade feminina, sobre o poder da mulher. Não é fácil ser mulher”.
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