Uma pesquisa publicada na última sexta-feira (2) pelo DataSenado através de uma parceria feita com o gabinete do Senador Ângelo Coronel (PSD), apontou que 80% dos brasileiros acreditam que a criação de uma lei voltada para o combate de fake news pode ajudar a diminuir a quantidade de notícias falsas que são veiculadas nas redes sociais. Foram ouvidos 2.068 brasileiros de 16 anos ou mais.
Nesse sentido, a pesquisa foi feita entre os dias 9 e 10 de maio através de telefone, época em que estava sendo discutido na Câmara a urgência para tratar o PL 2630/2020, que trata sobre as Fake News. O projeto havia sido aprovado pelo Senado em 2020, mas segue em análise na Câmara. Contudo, a urgência foi rejeitada poucos dias depois e não possui data para voltar a ser tramitado e, inclusive, existe a possibilidade de que o texto seja fatiado, segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira.
Outro dado apontado pela pesquisa de opinião sobre o PL das Fake News é que 72% dos entrevistados se veem muito preocupados com o avanço das notícias falsas nas redes sociais. Apenas 20% se dizem pouco preocupados e apenas 7% não possuem preocupação alguma. Além disso, 9 a cada 10 brasileiros concordam que as redes sociais influenciam muito na opinião das pessoas, a mesma proporção foi identificada sobre o questionamento de que notícias falsas trazem risco para a sociedade.
Para 82% dos entrevistados, as fake news vêm ganhando mais visibilidade nas redes sociais do que as verdadeiras. Segundo senador Ângelo Coronel, relator do PL das Fake News no Senado, o resultado da pesquisa é favorável à aprovação do projeto, dado que mostra que esta pode ser uma ferramenta de proteção da sociedade.
“Se a gente não banir das redes sociais informações falsas e também postagens feitas por anônimos, não teremos condições nem ferramentas para combater as fake news. Por isso, é importante a aprovação desse projeto: para vedar contas anônimas e para que tenhamos regulação para tirar do ar, de imediato, postagem que venha a prejudicar a imagem de alguém”, disse o senador.
Em documento enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o Google admitiu ter gasto R$2,1 milhões em anúncios contra o Projeto de Lei das Fake News. Segundo a empresa, a campanha durou uma semana, ocorrendo entre o final de abril e o início do mês de maio. A empresa fez anúncios em plataformas digitais, painéis de rua, jornais impressos, rádios e sites de notícias.
O Google fez a maior parte do investimento na Meta, que controla o Facebook. A rede social recebeu R$639,2 mil. Inclusive, um dos anúncios veiculados nas redes sociais dizia que o PL das Fake News iria “aumentar a confusão entre o que é verdade e o que é mentira no Brasil”. Os anúncios foram retirados do ar no dia 2 de maio, antes da notificação do STF, segundo o Google.
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