Polícia Federal (PF) deflagrou, na terça-feira (16), uma operação que teve como foco desarticular uma quadrilha especializada na falsificação de documentos públicos. Segundo a entidade, a ação culminou na prisão de três pessoas e no cumprimento de um mandado de busca e apreensão.
Em nota, a PF relatou que as atividades da operação foi comandada pela Unidade de Repressão à Falsificação de Moedas e Crimes Federais, uma força-tarefa entre o órgão federal e a Diretoria de Segurança Corporativa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, situada da Delegacia de Polícia Federal em Maringá, no Paraná, tenho ocorrido nas seguintes cidades:
- Curitiba, no Paraná,
- Belo Horizonte, em Minas Gerais;
- Fortaleza, no Ceará,
- Teresina, no Piauí;
- Boa Esperança, no Espírito Santo;
- São Caetano do Sul e São José dos Campos, ambas em São Paulo.
Conforme explica a Polícia Federal, os agentes apreenderam modelos falsificados de Carteiras Nacionais de Habilitação e Carteiras de Identidades. “Estes documentos seriam utilizados para fraudes diversas, sendo que os modelos de CNHs, enquanto ainda não preenchidos, são documentos considerados como federais”, detalhou.
Nesse sentido, explicou a corporação, as três pessoas presas irão responder pelos crimes de falsificação de documento público, que tem pena de reclusão de até seis anos e multa, além do delito de tentar colocar em circulação os documentos falsificados cuja pena é a mesma da infração anteriormente citada.
“É importante ressaltar que a Polícia Federal, desde o ano de 2019, apreendeu centenas de cédulas de CNHs e RGs falsificados, sendo que estes documentos contrafeitos simulam os itens de segurança dos originais, ludibriando os cidadãos”, ressaltou a entidade.
Por fim, a Polícia Federal ainda acrescenta que o combate à falsificação de moeda e documentos federais traz o que a entidade chama de “dupla proteção à sociedade”, isso porque, para a corporação, “protege a credibilidade de nossos documentos públicos junto aos cidadãos, bem como evita fraudes que são cometidas a partir desses documentos”.
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