Petróleo dispara novamente com menor temor global

As notícias mais recentes envolvendo a nova variante da Covid-19, a ômicron, continuam aumentando o otimismo dos mercados. Isso segue refletindo nos preços do petróleo, que dispararam novamente nesta terça-feira (7) após a forte alta registrada na véspera.

A saber, os contratos futuros para janeiro do barril de Brent, que é a referência mundial, dispararam 3,22% no pregão de hoje. Com o acréscimo desse resultado, o barril do petróleo fechou o dia cotado a US$ 75,44 na ICE, em Londres.

Da mesma forma, os contratos para janeiro do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, saltaram 3,68% na sessão. Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 72,05 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

Em resumo, o que mais elevou o otimismo dos investidores nesta terça foram notícias “menos severas” sobre a nova variante da Covid-19, a ômicron. Na semana passada, o planeta ficou temeroso com as notícias sobre a pandemia da Covid-19, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia declarado a ômicron como uma variante de preocupação e afirmado que a cepa representa um “risco global muito alto”.

No entanto, as preocupações perderam força, porque dados iniciais sobre pessoas infectadas com a variante ômicron sugerem que a cepa até escapa das vacinas, mas não provoca casos graves.

Produção industrial da Alemanha também impulsiona petróleo

Além disso, o mercado também repercutiu a divulgação de dados na Alemanha. Em suma, a produção industrial do país cresceu 2,8% em outubro, superando as expectativas de analistas. Isso ajudou a impulsionar os preços do petróleo, uma vez que os dados deram suporte aos preços de energia e das matérias-primas no país.

Na última segunda (6), a estatal Saudi Aramco, da Arábia Saudita, um dos maiores produtores mundiais de petróleo, resolveu elevar os preços da commodity. Para o mercado, isso indica maior confiança com o futuro, apesar de as perspectivas para os próximos meses continuarem incertas.

Aliás, esta decisão ocorre após a reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (Opep+), que ocorreu na semana passada. No encontro, os países da organização decidiram reduzir os cortes de produção em 400 mil barris diários em janeiro, ou seja, a produção mundial de petróleo crescerá no próximo mês.

Leia Mais: Guedes afirma que Petrobras não será privatizada ‘neste primeiro governo’

Ruan Samarone

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