O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou que o Programa Voa Brasil terá início ainda neste mês. Além disso, o ministro sinalizou que o programa deve inicialmente beneficiar os aposentados e pensionistas.
Em suma, o programa tem como objetivo democratizar o acesso a passagens aéreas, com um custo estimado em R$ 200 por trecho voado.
“Voa Brasil está marcado para iniciar no final de agosto”, projetou o ministro à imprensa.
A saber, França participou nesta terça-feira (22), da cerimônia de abertura da 17ª edição da Navalshore, Feira e Conferência da Indústria Marítima, no Rio de Janeiro.
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Por meio do Programa Voa Brasil, o governo ajudaria a gerenciar as passagens ociosas das companhias aéreas sobretudo dos voos fora da alta temporada.
Então, os beneficiários terão acesso a um aplicativo e poderão comprar até duas passagens aéreas por ano, com direito a um acompanhante em cada trecho.
“Se [a pessoa] não voou nos últimos 12 meses, ela vai ter direito àquelas quatro passagens. Como é muita gente, vamos começar gradualmente. O primeiro corte seria os aposentados e pensionistas, que já daria um bom número de pessoas. Vamos testar como vai acontecer isso”, explicou França.
Ainda mais, de acordo com o ministro, o programa deverá operar em conjunto com o Ministério do Turismo, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Assim, a ideia é que hotéis também ofereçam descontos nos períodos de baixa temporada, para receber os turistas beneficiados pelo programa.
Ainda mais, o intuito é também preparar os aeroportos para receberem um fluxo maior de passageiros.
Pelos cálculos do Ministério, serão oferecidas pelo menos 50 mil passagens por mês a R$ 200.
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As passagens especiais ao custo de R$ 200 devem ser ofertadas pelas próprias companhias aéreas.
De acordo com o Ministério, já confirmaram participação no Programa Voa Brasil, que não terá investimento público:
No entanto, França reforçou que o benefício será para os voos que estiverem disponíveis nos “períodos de ociosidade”, tais como março, abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro.
“Esse programa não tem recursos públicos. Estamos usando apenas os assentos vazios das empresas”, declarou anteriormente o ministro.
Com informações da Agência Brasil
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