A Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem, 27, um texto que traz de volta o despacho gratuito de malas. Nas viagens, os passageiros precisam pagar pelo despacho de mala de 23kg em viagens nacionais e de 30 kg em viagens internacionais. Atualmente, o passageiro também pode comprar passagem aérea sem esse custo, caso não vá levar malas na viagem.
Contudo, segundo economistas, a medida deve gerar o efeito contrário. Ao ter o despacho gratuito, as passagens devem ficar ainda mais caras, dado que as tarifas mais baratas devem sair de circulação. O texto precisa da aprovação do Senado Federal e da sanção do presidente Jair Bolsonaro.
O Brasil conta com três principais companhias aéreas atualmente: Gol, Azul e Latam. Nas três, existem inúmeras formas de comprar a passagem, escolhendo os benefícios. Dentre eles, está o despacho de bagagens de até 23kg, que é pago. O texto da Câmara prevê que isso não aconteça mais.
Isso porque, ao entrar no site de uma companhia, você pode escolher a tarifa mais barata, independentemente do destino. Essa passagem aérea prevê que você não tem inclusa uma mala de 23kg despachada. Por isso, ela é ideal para a grande maioria dos viajantes, dado que são pessoas que viajam a trabalho e, por isso, costumam levar malas pequenas. Na prática, isso gera economia para as pessoas que compram a passagem e aumenta o fluxo de passageiros, dado que o transporte fica mais viável.
Além disso, o setor da aviação está prejudicado atualmente. Com a alta do querosene, a passagem aérea está em valores recordes, no maior custo em anos para o consumidor. Por isso, economistas afirmam que o governo deveria buscar medidas para diminuir o custo das viagens, o que não deve acontecer com o despacho gratuito.
Foto: ReproduçãoSegundo economistas, a passagem aérea deve ficar mais cara, sim. Isso porque em vez de incluir o despacho gratuito na tarifa mais básica, as companhias aéreas apenas tirarão de circulação essa tarifa mais acessível. Com isso, o valor mínimo para viajar ficará maior, o que não é uma notícia boa nem para passageiros, nem para as empresas.
Dessa forma, ainda é preciso esperar o andamento das votações. No Senado, a medida pode ser rejeitada e, com isso, o texto perder a atual importância que tem. Ainda, caso passe no Senado, o presidente Jair Bolsonaro pode vetar o texto, fazendo com que haja uma nova votação. Nesse cenário, o Senado e a Câmara poderia reaprovar o texto, que passaria a valer mesmo com o veto. Isso faria com que a passagem aérea ficasse mais cara.
Na prática, isso representaria mais um empecilho para as empresas da aviação. Com a passagem aérea mais cara, o cenário ficaria ainda mais complicado para Gol, Latam e Azul, que podem ter seus lucros comprometidos com o aumento das tarifas. Contudo, especialistas acreditam que a pauta deve passar caso o Senado aprove. Se o Senado reprovar, o texto deve perder confiança. Nesse cenário, o veto do presidente não faria muita diferença, dado que apenas atrasaria a aprovação do projeto.
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