Para o presidente do TSE, acatar o resultado das eleições ‘é expressão inegociável da democracia’

Para Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acatar o resultado das eleições “é uma expressão inegociável da democracia”. A declaração do chefe da Justiça Eleitoral aconteceu na noite de sexta-feira (27), enquanto ele discursava no ciclo de estudo “Mulheres e Política”, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE).

Durante o evento, realizado no Recife, Pernambuco, Edson Fachin, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), falou sobre a importância da participação da mulher na política e reiterou a segurança das eleições, falando também sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro.

“O Brasil tem eleições limpas, seguras e auditáveis. O acatamento do resultado do exercício da soberania popular é expressão inegociável da democracia pelo respeito ao sufrágio universal e ao voto secreto”, afirmou durante o discurso.

Em seguida, ele lembrou que o lema da Justiça Eleitoral é “paz e segurança nas eleições”. Nesse sentido, disse o ministro, “a Justiça Eleitoral se veste para a paz nas eleições, que devem ser a celebração da democracia, defende o Estado democrático de direito e a deferência ao processo eleitoral”, explicou.

Presidente do TSE fala em combate às fake news

Para Edson Fachin, na luta em prol da democracia, é de suma importância combater as notícias falsas e a desinformação. “A defesa da democracia propõe serenidade, segurança e ordem para desarmar os espíritos. Prega o diálogo, a tolerância e a obediência à legalidade constitucional. E, por isso, enfrenta a desinformação com dados e com informação correta”, declarou ele.

Testes nas urnas

Durante sua passagem por Recife, o presidente do TSE discutiu a implementação de uma iniciativa de automação no processo de testes de integridade das urnas. O projeto, feita em parceria com o Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), usa um braço robótico e inteligência artificial.

A tecnologia é a responsável por realizar a habilitação do eleitor e a votação, que ocorrem durante o teste de integridade na urna eletrônica, para automatizar o processo de auditoria. Os dados são preenchidos em cédulas de papel, simulando opções de voto de eleitores. Depois disso, o sistema captura os números constantes na cédula e comanda o braço robótico para digitação dos mesmos números na urna eletrônica.

De acordo com o Centro de Informática da UFPE, com a tecnologia, será possível substituir a necessidade de servidores e colaboradores para esse tipo de trabalho. Neste ano, serão 27 urnas eletrônicas submetidas ao Teste de Integridade usando inteligência artificial.

Leia também: Presidente do TSE diz que projeto no Senado pode esvaziar poder da Justiça Eleitoral

Alisson Ficher

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