O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou nesta quinta-feira (7) os dados mais recentes do seu levantamento sobre a cesta básica no Brasil. A saber, o preço da cesta subiu em 9 dos 17 locais pesquisados em junho. E os grandes destaques no mês passado foram o leite integral e a manteiga.
No entanto, outros importantes itens para os brasileiros também apresentaram fortes altas no mês. A saber, após dois meses de avanço dos preços nos 17 locais pesquisados, o pão francês fechou junho registrando alta em “apenas” 15 locais.
Os maiores acréscimos mensais ocorreram em Belém (10,29%), Salvador (3,36%) e Natal (3,21%). Já nos últimos 12 meses, os avanços mais expressivos vieram de Salvador (30,32%) e Aracaju (28,00%).
Por sua vez, a farinha de trigo, pesquisada no Centro-Sul do país, ficou mais cara em todas as capitais, assim como em maio. Os maiores avanços foram registrados em Brasília (6,64%) e Vitória (5,49%). Em 12 meses, as altas oscilaram entre 22,55% em Vitória e 45,94% em Belo Horizonte.
Em suma, o que vem provocando o aumento dos preços do pão francês e da farinha de trigo é a baixa oferta do grão no país. A desvalorização do câmbio também pressionou os valores, apesar de o preço internacional do trigo estar em queda.
Os brasileiros ainda sofreram em junho com os preços mais altos do feijão carioquinha, que ficou mais caro em todos os locais onde é pesquisado (regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além de Belo Horizonte e São Paulo). As taxas variaram entre 3,67% em Belém e 13,74% em Recife. A propósito, o encarecimento do item ocorreu devido à baixa oferta interna.
O café em pó também ficou mais caro em junho. A saber, o item teve alta em 13 das 17 capitais pesquisadas. Os principais avanços vieram de São Paulo (4,43%), Belém (3,31%) e Recife (3,31%). Em resumo, as altas ocorreram devido à oferta reduzida, apesar do avanço da colheita.
Em contrapartida, o feijão preto, pesquisado na região Sul e em Vitória e no Rio de Janeiro, caiu em todas as capitais em junho. As quedas oscilaram entre -5,99% em Florianópolis e -2,17% em Curitiba. Isso aconteceu por causa do aumento da produção nacional de grãos.
Da mesma forma, a batata ficou mais barata em todos os locais pesquisados, com destaque para Campo Grande (-19,60%), Florianópolis (-16,31%) e Belo Horizonte (-14,72%). Por outro lado, nos últimos 12 meses, todas as capitais tiveram alta expressivas, que oscilaram entre 30,00% em Curitiba e 111,18% em Vitória.
Por fim, as capitais pesquisadas pelo Dieese são: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
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