Rodrigo Pacheco afirmou que recebeu do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a informação de que o governo estaria prestes a assinar um novo contrato com a Pfizer. Ocorreu nesta manhã (11), uma reunião entre os governadores. De acordo com o presidente do Senado, a desenvolvedora norte-americana estaria disposta a entregar 100 milhões de doses até o mês de setembro, fontes iniciais afirmaram que seria até o fim de abril.
O governador do Fórum de Governadores, Wellington Dias (PT-PI), estimou que há mais de 40 mil pessoas nos leitos de hospitais aguardando uma vacina. Há cidades por todo o país que estão com 100% dos leitos ocupados enquanto os médicos e enfermeiros permanecem desde dezembro sem receber os salários. Segundo o jornal ND Mais, a UTI de Brusque está 100% lotada e “a demanda por internação não para de crescer”. Ao todo, são 70 leitos de internação que foram abertos em março do ano passado exclusivamente para os pacientes com a Covid 19.
Dias argumentou que o Brasil tornou-se conhecido como o epicentro da pandemia em que os casos médios de morte aumentam e batem recordes diariamente. Ainda houve a menção do lote de AstraZeneca que poderia ser comprado para a imunização dos habitantes. Pacheco e Lira concordam que as vacinações devem ocorrer de forma breve.
Pfizer: uma história de longo tempo
A Pfizer já ofereceu mais de 70 milhões de doses em agosto de 2020. Mas, devido à burocracia imposta, o país não realizou a compra. Atualmente, a desenvolvedora norte-americana pede que o Brasil forneça comprovações de pagamento para que comecem a produzir. Isso porque a dívida já chegou a R$ 5 trilhões e, com o auxílio emergencial e gastos com hospitais e pandemia, já foi investido R$ 500 bilhões. De acordo com o jornal Poder 360, apenas 46% desse valor realmente foi para os leitos e pessoas necessitadas: “Dos R$ 506 bilhões autorizados, apenas R$ 216 bilhões — menos de 43% — foram considerados executados.”
Além dos quesitos em relação a pandemia, também há queda na valorização do real perante o dólar, o comercial ultrapassou a faixa de R$ 5,88 enquanto o turista já chegou a mais de R$ 6.
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