A Operação Tambaqui da Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista prendeu sete pessoas acusadas de fraudar benefícios previdenciários e assistenciais no Piauí.
A ação cumpriu ainda dez mandados de busca e apreensão nos municípios de Teresina (PI) e Caxias (MA). Todas as ordens foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina.
A fraude consistia em sacar benefícios, previdenciários e assistenciais, e contratar empréstimos consignados em nome de pessoas já falecidas, mediante falsificação de documentos de identificação dos titulares.
Assim, eram realizadas aberturas de contas bancárias e pedidos de empréstimos consignados, utilizando protocolos de requerimentos formalizados no aplicativo ‘Meu INSS’.
Os criminosos fraudaram, pelo menos, 68 benefícios. Já foram identificados óbitos dos titulares de 31 desses benefícios.
A saber, as investigações tiveram início após ação conjunta ocorrida em março deste ano, no qual duas pessoas foram presas em flagrante, portando documento de identidade falso e cartões para saques de benefícios.
Os criminosos foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal, na cidade de Teresina.
Então, com levantamentos feitos pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência (CGINT/MTP), ficou evidenciado o uso de documento de identidade falsificado.
Neste caso, não houve prejuízo, pois a fraude documental foi identificada antes da realização dos saques dos valores na instituição bancária.
Segundo a CGINT, o prejuízo identificado até o momento é de pelo menos R$ 772 mil. No entanto, a economia projetada para o INSS, com a desarticulação da organização criminosa e a identificação dos 68 benefícios, está estimada em aproximadamente de R$ 10,2 milhões, em valores futuros que deixarão de ser pagos indevidamente.
Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica) e uso de documento falso.
A operação contou com a participação de 44 policiais federais e recebeu o nome de Tambaqui pelo fato de os investigados, em suas conversas, chamavam os benefícios previdenciários com o nome do peixe.
A Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista é integrada pelo Ministério do Trabalho e Previdência, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra os sistemas previdenciário e trabalhista.
No Ministério do Trabalho e Previdência, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.
Com informações do Ministério do Trabalho e Previdência
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