A Comissão para Narcóticas das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem, quarta-feira (2), a reclassificação da maconha e da resina derivada da cannabis, usada para fins medicinais, para uma lista que inclui substâncias menos perigosas.
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Vale lembrar que ambas estavam classificadas como mais perigosas desde 1961, ao lado de outras drogas como heroína, por exemplo. A reclassificação foi votada por 53 membros da ONU, e somou 27 votos a favor e 25 contra, além da abstenção da Ucrânia.
Na votação, os Estados Unidos e as nações europeias foram em sentido a favor da reclassificação da maconha. No entanto, países como China, Egito, Nigéria, Paquistão e Rússia se opuseram.
Reclassificação deverá ter pouco impacto
Um artigo publicado pelo jornal americano The New York Times revela que a mudança na classificação da maconha não terá impacto imediato no afrouxamento dos controles internacionais sobre a droga.
Tal fato, de acordo com a publicação, acontece porque cada nação ainda será responsável sobre como classificar a cannabis.
No entanto, defensores da mudança nas políticas de drogas ouvidos pela mídia norte-americana enxergam a reclassificação como positiva, já que muitos países buscam orientação sobre como agir durante as convenções globais.