Nesta segunda-feira (13), o governo do Reino Unido confirmou a primeira morte pela variante Ômicron do novo coronavírus. Trata-se do primeiro caso de óbito pela nova cepa confirmado em todo o mundo. A informação foi dada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, que não deu esclareceu se o paciente tinha comorbidades ou estava vacinado contra a doença.
“Infelizmente a ômicron está gerando hospitalizações e, tristemente, pelo menos um paciente morreu com Ômicron, confirmado”, afirmou Johnson durante visita a uma clínica de vacinação contra Covid-19 em Londres.
“Acho que a ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus é algo que precisamos deixar de lado, e apenas reconhecer o ritmo com que ele se acelera pela população.”, pediu o primeiro-ministro britânico.
A variante Ômicron está se espalhando rapidamente pelo Reino Unido. Apenas no domingo (12) foram confirmados 1.239 novos casos de Covid-19 pela nova cepa, elevando o total de infecções pela Ômicron para 3.137. A variante foi detectada no país pela primeira vez em 27 de novembro.
“As infecções [pela variante] estão dobrando a cada dois ou três dias, isso significa que estamos diante de um maremoto de infecções, estamos novamente numa corrida entre a vacina e o vírus.”, alertou o ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid.
Dose de reforço para combater Ômicron no Reino Unido
Para tentar frear o avanço da Ômicron no Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson, em pronunciamento na televisão ontem (12), informou que o programa de dose de reforço da vacina contra Covid-19 deve ser acelerado. Com isso, serão abertos novos locais de vacinação e todos os adultos do país poderão receber a terceira dose até o final do ano.
“Todos com mais de 18 anos aptos a serem vacinados na Inglaterra terão a chance de receber a dose de reforço antes do Ano Novo”, afirmou o premiê britânico. A partir desta semana, os adultos do país podem receber o reforço 3 meses depois da segunda dose da vacina.