Nesta quinta-feira (2), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que não vê motivo para um fechamento total da economia depois da chegada da variante Ômicron no país, que tem 5 casos de infecções pela nova cepa até o momento.
“Não podemos sair de uma situação libertária de festas, Réveillon, Carnaval, para uma situação de fechamento total da nossa economia, porque as consequências nós já sabemos. Até porque não há motivo para isso, até agora, o que já é notificação da variante que tem muitas mutações, mas o real impacto sobre a saúde, não sabemos. Torcemos para que os casos da variante ômicron sejam mais leves”, disse Queiroga durante reunião em Brasília transmitida ao vivo pelo YouTube.
O ministro também disse que a Ômicron é uma variante “de preocupação, não de desespero”, em alusão à classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a nova cepa, pois as autoridades estão prontas para responder a ela. Queiroga também exaltou o índice de vacinação contra Covid-19 no Brasil.
“Isso [ampla vacinação] nos dá tranquilidade para enfrentar a ômicron e outras possíveis variantes que possam surgir no mundo ou no nosso país”, declarou.
Brasil tem 5 casos da Ômicron confirmados
Até o momento, cinco casos de infecção pela variante Ômicron foram confirmados no Brasil. Três deles foram detectados no estado de São Paulo, enquanto os outros dois foram identificados em Brasília.
A Ômicron já foi detectada em mais de 20 países e é considerada de “risco alto” pela OMS. Ainda faltam estudos para indicar se a nova variante é mais transmissível ou letal do que as cepas que circularam desde o começo da pandemia.
As autoridades de diversos países, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirmam que o principal instrumento de proteção contra a Ômicron segue sendo a vacinação. O uso de máscaras e o distanciamento social também são eficazes, assim como aconteceu com as variantes anteriores.