Nesta quinta-feira (6), o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19 causada pela variante Ômicron. O óbito ocorreu no município de Aparecida de Goiânia, em Goiás, e foi confirmado pela secretaria municipal de Saúde.
A vítima era homem, tinha 68 anos e era portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão. Por essa razão, apesar de ter tomado as duas doses da vacina e a dose de reforço, ele não resistiu às complicações causadas pela Covid-19.
A infecção foi detectada após a vítima ter tido contato com uma pessoa que havia testado positivo para a variante Ômicron do novo coronavírus.
Ao anunciar o óbito, o secretário de Saúde da cidade, Alessandro Magalhães, falou sobre a importância da vacinação e dos cuidados necessários para a população se proteger da Covid-19, como o uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento social.
“Nós perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da covid-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização”, disse Magalhães.
Ele também afirmou que o programa de vigilância genômica do município identificou a presença da Ômicron na cidade, embora a variante Delta ainda seja predominante na região. “Na semana epidemiológica 48, de 2021, a prevalência da variante delta era 100%. Já na semana 52, última do ano, alcançamos 93,5%”, explicou.
Variante Ômicron é dominante no Brasil
Embora ainda não seja dominante em Aparecida de Goiânia, a variante Ômicron já prevalece no Brasil, sendo responsável por 58,33% dos casos de Covid-19 no país, segundo levantamento da plataforma Our Worild in Data, ligada à Universidade de Oxford.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante Ômicron se tornará dominante em todos os lugares que chegar, pois é a variante mais transmissível detectada desde o começo da pandemia.
A capacidade de propagação da Ômicron é tão grande que ela pode ser o vírus com maior poder de transmissão já registrado na história.