Os três últimos ex-presidentes dos Estados Unidos prometeram entrar na campanha pela vacinação contra o coronavírus no país. Em momentos diferentes, Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton anunciaram que irão tomar a vacina na frente das câmeras e ao vivo, se possível.
Mas para isso acontecer os três afirmaram que irão esperar uma aprovação da FDA. Trata-se portanto da agência sanitária do país. Em um nível de comparação, é como se fosse a Agência Nacional de Vigilância Sanitária dos Estados Unidos (Anvisa) dos Estados Unidos.
O ex-presidente Barack Obama foi quem puxou o coro. Em uma entrevista para uma rádio regional, ele disse que participaria da campanha para “provar que a vacina é segura”. “Eu vou tomar, e talvez tome na TV ou filme a injeção para mostrar às pessoas que eu confio na ciência”, disse Obama.
Logo depois, foi a vez do seu antecessor. Em entrevista para a emissora NBC, um assessor de Bush disse que o ex-presidente, que é do partido Republicano, irá esperar que todas as pessoas do grupo de risco tomem. Depois disso, ele entrará na fila para tomar a sua também na frente das câmeras.
Por último, foi a vez de Bill Clinton. Um porta-voz do escritório do democrata disse que o ex-presidente vai tomar a vacina e que topa fazer parte de uma grande campanha internacional para “provar a segurança da vacina”.
Vacina nos Estados Unidos
Mas por que há essa discussão? É que uma pesquisa do Instituto Gallup mostrou que 40% dos adultos republicanos não estão muito certos se tomarão ou não a vacina. Analistas avaliam que essa é uma porcentagem absolutamente alta.
Especialistas dizem que o movimento antivacina pode estar ganhando força nos Estados Unidos. E se uma parcela importante da população não tomar a vacina, pode ser que o resultado não sirva para ninguém, nem para quem tomou.